Um intervalo é recomendado pelo Ministério da Saúde para início da segunda dose, mas o governo municipal afirmou que não recebeu a vacina do estado. O governo do estado informou que responderá quando tiver informações da área técnica. Campinas completa três meses de vacinação contra dengue sem doses de reforço A Prefeitura de Campinas (SP) confirmou que está sem vacina contra dengue para iniciar a aplicação do reforço. Nesta quinta-feira (11), completam-se três meses do início da imunização na metrópole. O Ministério da Saúde recomenda que, após esse período, comece a ser aplicada a segunda dose. No entanto, a pausa não será respeitada. O governo municipal afirmou que não recebeu as vacinas do estado e, até a chegada da nova remessa, não poderá iniciar a aplicação da segunda dose. À EPTV, afiliada da TV Globo, a Secretaria de Estado de Saúde disse que enviará informações assim que receber feedback da área técnica. A administração disse ainda que o reforço vacinal pode ser aplicado mesmo após o intervalo recomendado pelo Ministério da Saúde, sem comprometer o calendário vacinal. Além de Campinas, Nova Odessa (SP) foi outro município da região que também confirmou a falta de doses de reforço. Na metrópole, até a publicação, foram registrados 115,6 mil casos de dengue e 46 mortes. A cidade vive a maior epidemia da doença da história. Como saber se o caso é grave A Secretaria de Saúde recomenda que os moradores, caso apresentem febre, procurem os centros de saúde “imediatamente para diagnóstico clínico” e não banalizem os sintomas ou se automediquem. Embora a dengue não tenha um medicamento específico, há uma série de medidas clínicas que podem prevenir o agravamento e a morte, se realizadas a tempo. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alerta. São eles: dor abdominal; muito vômito; quaisquer sinais de sangramento (gengiva, por exemplo); maior menstruação, no caso das mulheres; e sentindo-se fraco. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, o agravamento da dengue, diferentemente de outras doenças, acontece depois que a febre começa a diminuir. Portanto, caso haja algum sinal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde. Orientações para a população A dengue causa febre alta e repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, vômitos e diarreia, resultando em desidratação. Ao apresentar algum desses sintomas, os moradores devem procurar atendimento médico em uma das unidades de saúde da cidade, segundo a Secretaria de Saúde. Algumas medidas de prevenção são: utilizar telas de proteção com furos de no máximo 1,5 milímetros nas janelas das casas; deixar portas e janelas fechadas, principalmente durante o nascer e o pôr do sol; manter o terreno limpo e livre de materiais ou detritos que possam ser criadouros; cobrir barris e caixas d’água; mantenha as calhas limpas; deixe sempre as garrafas de cabeça para baixo; mantenha as lixeiras bem tampadas; deixar os ralos limpos e peneirados; limpe semanalmente ou encha vasos de plantas com areia; limpe as tigelas de água dos animais com uma escova ou bucha; limpar todos os acessórios decorativos que ficam fora de casa e evitar o acúmulo de água em pneus e calhas; colocar repelentes elétricos próximos às janelas (o uso é contraindicado para pessoas alérgicas); velas ou difusores com essência de citronela também podem ser usados; evite produtos de higiene perfumados porque podem atrair insetos; retire a água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar. Vacina contra dengue Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
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