O juiz Murillo D’Avila Vianna Cotrim considerou o vídeo, cortado do debate da TV Gazeta deste domingo (1º), difamatório e insultuoso à pessoa de Boulos e deu 24 horas ao MDB para retirar o conteúdo. Os candidatos a prefeito de SP em 2024, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Montagem/g1/Divulgação O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) concedeu nesta quarta-feira (4) liminar favorável ao candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, contra seu adversário Ricardo Nunes (MDB). A decisão do juiz Murillo D’Avila Vianna Cotrim determina que Nunes retire do ar uma postagem considerada difamatória, onde o atual prefeito chama o candidato do PSOL de “bandido, invasor e sem vergonha”. Clique aqui para se inscrever no canal g1 SP no WhatsApp O discurso é um trecho do debate entre os candidatos, exibido no último domingo (1º), na TV Gazeta. Na reunião, os principais candidatos do pleito de outubro deixaram suas propostas de lado e começaram a se acusar (leia mais aqui). “Da análise do trecho do vídeo objeto desta representação, veiculado nas redes sociais do réu, verifica-se que o mesmo apresenta conteúdo difamatório e injurioso à pessoa do autor, em violação ao artigo 27[da lei eleitoral”, disse Cotrim. Pela decisão, Ricardo Nunes tem 24 horas para retirar o material das redes, diz a liminar. “O tribunal ainda analisará o mérito da representação dos advogados de Boulos, num julgamento que poderá garantir ao candidato o direito de resposta nas redes de Nunes”, afirmou a campanha de Boulos. O g1 procurou a campanha de Ricardo Nunes (MDB) para comentar a decisão, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Guerra judicial Candidatos a prefeito de São Paulo Divulgação/TSE Desde o início da pré-campanha, a Justiça Eleitoral de SP registrou pelo menos 77 ações envolvendo candidatos a prefeito da capital paulista, de fevereiro até agora entre todos os que disputam para o cargo de prefeito, segundo o TRE-SP. É mais que o triplo do registrado durante todo o período das últimas eleições municipais, em 2020, quando ocorreram 25 ações em meio à pandemia. Foram consideradas para a pesquisa representações, direitos de resposta e ações de investigação judicial eleitoral (AIJEs) em que aparecem como autores ou alvos candidatos ou coligações, em andamento ou já julgadas. Considerando desde 16 de agosto, quando começou oficialmente a campanha eleitoral, foram 45. O candidato com mais ações contra ele é Pablo Marçal (PRTB) – são pelo menos 31 inscritos. Em seguida vêm Guilherme Boulos (PSOL), com 15, Ricardo Nunes (MDB), com 7, Tabata Amaral (PSB), com 5, e José Luiz Datena (PSDB), com 2. As representações representam a maioria das ações – há mais de 50 inscritos na Justiça Eleitoral envolvendo a eleição em São Paulo. Prédio do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), no centro da capital paulista. Divulgação/TRE-SP As representações e direitos de resposta referem-se à propaganda eleitoral, explica Fernando Neisser, professor de direito eleitoral da FGV-SP. As representações podem resultar em multas e remoção de conteúdo nas redes, por exemplo. As AIJEs tratam de questões mais graves, como abuso de poder político e económico e utilização indevida de recursos, que podem levar à cassação de candidatura ou mandato e até à inelegibilidade. Em meio a uma eleição marcada por ofensas e ataques entre candidatos, vários são os motivos que têm levado campanhas a procurar a Justiça Eleitoral. As queixas incluem publicidade antecipada, abuso de poder económico e outras violações da legislação eleitoral.
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