As ações, iniciadas no dia 17 de julho, continuam neste domingo (21). Entenda como funciona a operação que utiliza, além dos hidrotratores, outros maquinários. Colocação do hidrotratador na água para início da limpeza no Tanquã Edijan Del Santo/ EPTV Foram retiradas cerca de 36 toneladas de resíduos das lagoas do Tanquã, área de proteção ambiental afetada pelo lançamento irregular de poluentes do Rio Piracicaba. A operação, chamada Pindi-Pirá, iniciada no dia 17 de julho, trabalha na coleta de peixes mortos. As ações continuam neste domingo (21), segundo a Prefeitura de Piracicaba (SP) e a Defesa Civil de São Paulo, com a utilização de hidrotratores, mais de 10 embarcações de menor porte e mais de 30 pessoas de apoio. – Veja o passo a passo, abaixo, no relatório. Acesse a comunidade g1 Piracicaba no WhatsApp Operação para retirar peixes mortos do minipantanal entra no segundo dia A usina São José S/A de Açúcar e Álcool, identificada como responsável pelo despejo de resíduos agroindustriais diretamente no rio Piracicaba, foi multado em R$ 18 milhões. Dois hidrotratores, equipamentos capazes de remover detritos em ambientes aquáticos, são utilizados em trabalhos realizados pela mesma empresa responsável pela coleta de lixo na cidade. Só neste sábado (20), foram retiradas 12 toneladas de peixes mortos. No primeiro dia de retirada de peixes do Tanquã, nesta sexta-feira (19), após testes realizados com o hidrotrator na véspera, foram coletadas 12,1 toneladas – Acompanhe como começou a operação no VÍDEO, acima. Alguns pontos de Tanquã contam com coleta manual de peixes mortos no desastre ecológico de Piracicaba Prefeitura Municipal de Piracicaba/CCS Maquinário Entre as toneladas de peixes retirados estão espécies de dourado, mandis e curimbatás. As ações de remoção são realizadas por meio de maquinário, entre os dois tratores aquáticos, além de embarcação de areia, escavadeira e retroescavadeira e embarcações menores. Alguns pontos do Tanquã possuem coleta manual de peixes mortos. Entenda passo a passo como funciona o trabalho de retirada de peixes mortos das lagoas Tanquã: Tratores aquáticos retiram o material – peixes mortos – do rio e transferem esse material para uma embarcação de areia, fornecida pela Porto de Areia Graminha. Depois de cheia, a embarcação segue para a rampa montada na Chácara Estrela, do pescador paranaense José Benedito Veronez, que ajuda na operação desde o início. Em seguida, os peixes são retirados da embarcação com uma escavadeira e uma retroescavadeira os carrega em caminhões da Ambiental, empresa terceirizada da Prefeitura de Piracicaba, que leva o material até o aterro sanitário, em Piracicaba, para o correto descarte. Água escura e ‘cremosa’ descrita por Nivaldo Rodrigo Pereira/ g1 A operação, chamada Pindi-Pirá, é realizada em parceria com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e coordenada pela Polícia Militar Ambiental e pela Defesa Civil do Estado de São Paulo, com participação de equipes de Piracicaba (SP) e Campinas (SP). “Desde a manhã de domingo, equipes lideradas pela Polícia Militar Ambiental e pela Defesa Civil do Estado contam com 10 embarcações de pequeno porte e mais dois hidrotratores para a limpeza do rio, com mais de 30 homens trabalhando no apoio. embarcações realizam remoção manual”, informou a Defesa Civil em nota. Ministério Público O Grupo de Atuação Especial em Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público (MP-SP) vai investigar a responsabilidade da Usina São José S/A Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras (SP) na mortalidade de peixes , já apontado pela Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) como o maior já registrado em Piracicaba devido à morte de pelo menos 50 toneladas de peixes, segundo estimativa do órgão fiscalizador. O inquérito civil, aberto no dia 18 de julho e assinado pelos procuradores Ivan Carneiro e Alexandra Facciolli Martins, tem como objetivo avaliar os danos ambientais que causaram a morte de toneladas de peixes no rio Piracicaba e na Área de Proteção Ambiental (APA) Tanquã. Os serviços de retirada de peixes mortos em Tanquã, região de São Pedro (SP), continuam neste domingo. Prefeitura Municipal de Piracicaba/CCS Entre as medidas adotadas pelo MP, está o pedido de informações que deverá ser apresentado pelos seguintes órgãos: Usina São José S/A Açúcar e Álcool Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) Polícia Ambiental Rio das Polícias Estação Pedras Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) de Piracicaba Municípios de Piracicaba e São Pedro Gaema do MP-SP deseja acesso aos seguintes documentos: registros de coletas de amostras de água registros de coletas de quaisquer produtos químicos ou resíduos coletados nas dependências de da usina e ao longo do Ribeirão Tijuco Preto, que desemboca em Piracicaba, relatório do Instituto de Criminalística sobre perícia realizada na empresa sobre possíveis obras realizadas para conter ou mitigar danos ambientais decorrentes de contaminação. O início do procedimento leva em consideração relatos de moradores de comunidades ribeirinhas atestando a grande mortalidade de peixes e a existência de um Termo de Fiscalização Ambiental apontando o vazamento de melaço na mata e em Tijuco Preto. Maior mortalidade em Piracicaba Após a maior mortalidade já registrada no Rio Piracicaba, foram anunciadas medidas de fiscalização e monitoramento da nascente. As ações foram anunciadas em coletiva de imprensa com a Prefeitura de Piracicaba (SP), Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Polícia Ambiental na última sexta-feira (19). As mortes de peixes começaram há cinco dias no local, segundo o pescador Rodrigo Pereira/ g1 Durante coletiva de imprensa, a Cetesb explicou as análises que foram feitas nas amostras coletadas e falou sobre as medidas adotadas, incluindo a multa de R$ 18 milhões aplicada à usina responsável pelo despejo irregular de resíduos (veja mais detalhes abaixo). A Prefeitura de Piracicaba anunciou a publicação de decreto, nesta sexta-feira, para criação de um “Pelotão do Rio”, com a Guarda Civil Municipal. O objetivo é monitorar permanentemente a fonte de água em parceria com outros órgãos. Outra medida anunciada é a criação, pelas Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), de mais três pontos de monitoramento do rio. O objetivo é monitorar constantemente a qualidade da água para que esse tipo de ocorrência possa ser identificado de forma mais eficiente. VÍDEO: Imagens aéreas mostram um mini pantanal coberto de peixes mortos A prefeitura informou que deve solicitar ao Ministério Público e ao Governo do Estado que os recursos obtidos com multas à empresa sejam destinados à recuperação da população piscícola do rio e ao apoio às populações ribeirinhas, que dependem da pesca na região do Tanquã para sobreviver. Segundo a administração, ainda não está definido como isso será feito e o objetivo é obter apoio dos governos estadual e federal. Multa de R$ 18 milhões A usina responsável pelo despejo irregular, que teria causado a morte de milhares de peixes, será multada em R$ 18 milhões. O relatório da Cetesb detalhando a situação foi concluído nesta sexta-feira. Os peixes mortos estão concentrados no ponto de saída dos barcos, em um trecho do Tanquã, em São Pedro (SP) Rodrigo Pereira/ g1 A Usina São José S/A Açúcar e Álcool foi apontada pela Companhia como a única responsável por essa mortalidade, que é considerada a maior já registrada em Piracicaba causada por agente poluente. A empresa nega que essa tenha sido a causa das mortes, mas admite que houve vazamento de resíduos (leia a nota completa ao final da reportagem). “O incidente resultou na morte de mais de 233 mil exemplares de peixes (em estimativas conservadoras) na região urbana de Piracicaba no dia 7 de julho e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tanquã no dia 15 de julho”, diz a nota da Cetesb. Milhares de peixes mortos no rio Piracicaba g1 Segundo reportagem obtida com exclusividade pela EPTV, afiliada da TV Globo, o valor é a maior multa por esse motivo aplicada na cidade e uma das maiores do estado nos últimos dez anos , pelo menos. Sobre o relatório, a Usina São José informou que recebeu o documento e está avaliando o teor da decisão e suas consequências. “A empresa esclarece ainda que adota as melhores práticas do ponto de vista ambiental e não mede esforços para colaborar integralmente com a Cetesb, a Polícia Ambiental e o Ministério Público”. O que a planta diz? A EPTV e o g1 tentaram contato com a Usina São José S/A Açúcar e Álcool durante vários dias após a primeira morte. Em nota mais atualizada, enviada na noite de sexta-feira (19), a empresa afirma que: A Usina São José afirmou, em nota, que permanece à disposição das autoridades e “não mede esforços para colaborar integralmente” . Afirma também que, até à data, não recebeu provas que demonstrem uma relação entre as suas operações e as mortes de peixes. A empresa cita que um comunicado de fiscalização ambiental da Polícia Militar Ambiental datado de 8 de julho conclui que não houve “notificação de danos ambientais no momento da fiscalização”. Diz ainda que o mesmo documento aponta a existência de um bueiro sob a Ponte do Funil, a 12 quilômetros da usina, que estaria “vertendo um líquido perene, de alto volume, cor amarelada e odor forte, através de um canal de 10- coletor de plástico de polegada. ”. Segundo a Cetesb, esse despejo não tem relação com a planta e não é a causa da morte dos peixes. A empresa acrescenta que não produz etanol e, portanto, não gera vinhaça, subproduto presente em vários dos casos registrados anteriormente. E o relatório não menciona fiscalização e monitoramento em empresas que já foram autuadas anteriormente, nem em outros trechos do rio onde possam ter ocorrido despejos irregulares. Prefeitura define plano de retirada de peixes mortos em Tanquã previsto para esta sexta-feira VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Piracicaba.
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0