Nove jogadores que deveriam iniciar a partida pelos rubro-negros já jogaram a 3 mil metros de altitude. Apesar da má fase, com uma vitória nas últimas cinco partidas, e dos desfalques de Wesley, Arrascaeta, Gabigol e Pedro (lesões musculares), Allan (falciforme) e Cebolinha e Viña (cirurgia) como destaques negativos, o Flamengo de Tite também tem situações favoráveis que podem aumentar a confiança dos torcedores de que o time conseguirá avançar às quartas de final da Libertadores hoje, às 21h30, contra o Bolívar. A principal delas é, sem dúvida, a vantagem pelo resultado de 2 a 0 no jogo de ida, na última quinta-feira, no Maracanã. O resultado permite que o time rubro-negro avance de fase até perder por um gol de diferença. Além disso, embora volte a jogar nos 3.640 m de altitude de La Paz, onde o clube disputou três vezes em sua história e perdeu as três — incluindo a derrota por 2 a 1 para o próprio Bolívar, em abril —, o fato de nove dos 11 jogadores que deveriam ser titulares já disputaram uma partida acima de 3.000 m acima do nível do mar, o que significa que esta experiência pode se tornar um trunfo importante para minimizar os efeitos do ar rarefeito na partida. Da provável escalação do Flamengo para a próxima partida, apenas o zagueiro Léo Pereira e o centroavante Carlinhos nunca jogaram em altitude acima de 3 mil metros. Por outro lado, Rossi, com três partidas – duas vitórias para o Boca Juniors e uma derrota para os rubro-negros – é o mais experiente nesse quesito. A estatística ganha ainda mais importância pelo fato dos goleiros serem um dos mais afetados tecnicamente pelo ar rarefeito. — A bola fica mais rápida, oscila e muda mais de direção. Como Rossi é um goleiro experiente, certamente poderá usar essa experiência para evitar essa derrota — explica Marcelo Mortelli, ex-preparador físico do Flamengo. — Quando o jogador (de campo) chuta a bola ou faz um passe longo, você vê que ele coloca mais força do que o necessário. É tudo uma questão de adaptação — finaliza. Força psicológica Especialistas da área de fisiologia destacam ainda que existe, no caso de atletas que já tiveram a experiência de jogar em altitude, um tipo de memória motora que reduz o tempo necessário para adaptação técnica. — As respostas são individuais. Tem jogadores que sentem mais, outros que sentem menos (a questão física por causa da respiração). Mas quem já passou pela experiência já sabe como o corpo se comporta, então pode minimizá-lo — analisa Jairo Porto, ex-preparador físico da Seleção Brasileira Feminina e proprietário do Centro de Treinamento de Atletas de Futebol (Cetraf). — Ajuda pela experiência, a partir da percepção subjetiva de cada um, bem como para toda a comissão técnica entender como cada atleta irá lidar com o cenário, minimizando os riscos e a ansiedade de aprender com desconfortos respiratórios — aponta Flávia Magalhães, médica especialista em desporto e pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Ciências do Futebol. Além disso, profissionais da área apontam que tal experiência também é importante em questões mentais. Mortelli, por exemplo, indica que atletas que entram em campo “impressionados” ou com a saúde mental pesada devido à altitude tendem a sentir mais os efeitos. — Às vezes a reação é proporcional a essa influência psicológica. O cara já fica tão impressionado que o impacto físico é menor que a reação que ele apresenta, por conta da questão psicológica.
taxa de juro para empréstimo consignado
emprestimo simulador online
itaú empréstimo consignado
refinanciamento para representante legal
empréstimo consignado taxas
emprestimo loas bradesco
zap pan
0