Candidato da oposição a Maduro nas eleições, Edmundo González não compareceu a sessão na Corte na última sexta-feira (2) junto com outros candidatos porque havia possibilidade de ele ser preso. A oposição contesta o resultado do Conselho Nacional Eleitoral e afirma que González venceu as eleições. Maria Corina Machado e Edmundo González declaram vitória nas eleições na Venezuela Maxwell Briceno/Reuters O Supremo Tribunal da Venezuela convocou Edmundo González, candidato que se opõe a Maduro nas eleições, e outros três candidatos para comparecerem ao tribunal nesta quarta-feira (7), às 10h (horário de Brasília). ). Clique aqui para acompanhar o canal de notícias internacional g1 no WhatsApp “Para a devida consolidação de todos os instrumentos eleitorais que estejam em poder dos partidos políticos e candidatos, estes deverão ser convocados pessoalmente, caso em que deverão entregar as informações solicitadas e responder às perguntas feitas pela Corte. (…) Mencionam os cidadãos Manuel Rosales, José Luis Cartaya, Simón Calzadilla e Edmundo González Urrutia”, disse um juiz do tribunal. González não compareceu na última vez em que foi convocado pelo Supremo Tribunal Federal, na última sexta-feira (2), para uma sessão com outros presidenciáveis em que foi assinado um termo de aceitação do resultado publicado pelo Conselho Nacional Eleitoral, que proclamou o re -eleição de Maduro. Acredita-se que o principal candidato da oposição não compareceu porque havia possibilidade de ser preso. Desde a semana passada, Maduro disse que González e Corina Machado “têm que estar atrás das grades” e que “a justiça virá” para eles. Corina Machado disse em editorial do jornal “The Wall Street Journal” que está escondida e teme por sua vida –em posição semelhante, González fez uma aparição pública na semana passada, durante um protesto com Corina Machado. A oposição, liderada por ele e por María Corina Machado, contesta o resultado eleitoral desde o dia da votação, 28 de julho. Nesta segunda-feira (5), Edmundo González se autoproclamou o novo presidente eleito da Venezuela. O Ministério Público venezuelano anunciou nesta segunda-feira (5) que abriu uma investigação criminal contra Edmundo González e María Corina Machado, após o candidato opositor a Maduro se declarar presidente eleito. O deputado venezuelano, liderado pelo procurador-geral Tarek William Saab, está alinhado com o presidente Nicolás Maduro. A nota divulgada pelo MP e assinada por Saab afirma que os principais opositores de Maduro “atuaram à margem da Constituição” ao “anunciar falsamente” que González seria o presidente eleito nas eleições de 28 de julho e citou o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral ( CNE), que deu a vitória a Maduro – com 51,95% dos votos, contra 43,18% de González, com 96,87% dos votos apurados até a última sexta-feira (2). Além de reafirmar a vitória de González, o comunicado da oposição, assinado pelo candidato e por Corina Machado, também apelou às Forças Armadas venezuelanas para que se posicionassem “ao lado do povo”. Com isso, o MP irá investigar os principais opositores de Maduro pelos seguintes crimes: Usurpação de funções; Disseminação de informações falsas para causar alarmismo; Instigação de desobediência às leis; Instigação da Insurreição; Associação de delinquência e conspiração. “O Ministério Público, na qualidade de titular da ação penal, no seu dever de ser garante da paz e da estabilidade no país, permanecerá vigilante diante de qualquer ato que implique a geração de violência ou pânico entre a população e que busca repetir acontecimentos que deixaram feridas dolorosas em toda a família venezuelana”, afirma o comunicado do deputado. A autoproclamação de González como presidente eleito é de natureza simbólica e ocorre em meio à contestação do resultado divulgado pela CNE, a autoridade eleitoral da Venezuela, pela oposição de Maduro e pela comunidade internacional – há pedidos de divulgação integral dos registros eleitorais, o que não aconteceu até agora. O presidente da CNE é aliado do presidente Maduro. (Leia mais abaixo) Até o momento, Maduro não comprovou sua vitória na disputa. O presidente chamou seus oponentes de terroristas e disse que eles “têm que estar atrás das grades”. Ainda no dia 29, após a eleição, o procurador-geral Tarek William Saab defendeu publicamente a vitória de Maduro e disse que o deputado abriu uma investigação contra Corina Machado para apurar uma tentativa de fraude no sistema eleitoral e adulteração da ata eleitoral. A Venezuela também anunciou a prisão de mais de dois mil manifestantes, depois que protestos contra os resultados eleitorais eclodiram em toda a Venezuela na semana passada. Texto inicial do plugin LEIA TAMBÉM: Veja quais países consideram González o vencedor das eleições na Venezuela Oposição critica tentativa do Supremo Tribunal, controlado pelo chavismo, de validar eleição contestada de Maduro na Venezuela União Europeia não reconhece resultados e pede verificação independente das eleições na Venezuela González O presidente eleito se autoproclama “Vencemos essas eleições sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Cabe a todos nós garantir que a voz do povo seja respeitada. Proceder imediatamente à proclamação de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República”, afirma um comunicado assinado por González e María Corina Machado, líderes da oposição. A oposição e a comunidade internacional contestam os números divulgados pela CNE e apelam à divulgação integral dos registos eleitorais. Vários países ao redor do mundo, observadores internacionais das eleições, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia não reconhecem o resultado e pedem a divulgação dos registos eleitorais. O Carter Center, uma ONG que observa democracias e eleições em todo o mundo, disse que as eleições “não podem ser consideradas democráticas”. A autoproclamação surge depois de alguns países do mundo, liderados pelos Estados Unidos, considerarem Edmundo González o vencedor das eleições. Uma contagem paralela dos votos feita pela oposição diz que González venceu Maduro com 67% dos votos, contra 30% do presidente. O Supremo Tribunal venezuelano, também alinhado com Maduro, realizou uma auditoria nos resultados eleitorais na última sexta-feira (2), a pedido do presidente. Na sessão, os candidatos assinaram um documento em que aceitam os números divulgados pela CNE – uma tentativa de Maduro de “dar um verniz legal às eleições”, segundo o comentarista da GloboNews, Ariel Palácios. Ao argumentar que são um governo legítimo eleito pelo povo, o pedido da oposição seria uma nova tentativa de persuadir as Forças Armadas a ficarem ao seu lado. O Ministério da Defesa havia dito na semana passada que o Exército está com Maduro. “Pedimos-lhes que parem com a violência do regime contra o povo e que respeitem, e garantam o respeito, os resultados das eleições de 28 de julho. Maduro deu um golpe de Estado que vai contra toda a ordem constitucional e quer torná-los cúmplices de isto (…) Membros das Forças Armadas e dos órgãos policiais, cumpram os seus deveres institucionais, não reprimam o povo, acompanhem-no”, refere o comunicado. Maduro colocou as Forças Armadas nas ruas da Venezuela para conter as manifestações que se espalharam pelo país desde a semana passada. Os protestos contra o governo já deixaram dezenas de mortos e feridos, segundo ONG venezuelanas. O Ministério Público disse ter detido mais de dois mil manifestantes. União Europeia diz que resultado eleitoral na Venezuela não pode ser reconhecido Entenda a crise Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições de 28 de julho pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) nesta segunda-feira (29). O órgão responsável pelas eleições no país é presidido por um aliado do presidente. Maduro foi reeleito com 51,95% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, recebeu 43,18%, com 96,87% dos votos apurados, segundo números da CNE atualizados na tarde desta sexta-feira (2). A oposição e a comunidade internacional contestam o resultado divulgado pelo órgão eleitoral e apelam à divulgação dos registos eleitorais. De acordo com contagens paralelas da oposição, González venceu Maduro com 67% dos votos, contra 30% de Maduro. Com base nestas contagens, os Estados Unidos, Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai declararam que o candidato da oposição venceu Maduro. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também não reconheceu o resultado das eleições presidenciais. Num relatório feito por observadores que acompanharam a eleição, a OEA afirma que há evidências de que o governo Maduro distorceu o resultado. O relatório também afirmava que o regime venezuelano aplicou “o seu esquema repressivo” para “distorcer completamente o resultado eleitoral”. Brasil, Colômbia e México divulgaram nota conjunta nesta quinta-feira (1º), pedindo a divulgação dos registros eleitorais na Venezuela. A nota pede ainda uma solução para o impasse eleitoral no país através dos “canais institucionais” e que a soberania popular seja respeitada com uma “investigação imparcial”. O Brasil já vinha solicitando à CNE – órgão controlado na prática por Maduro – que apresentasse os registros eleitorais, uma espécie de boletim de voto.
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