Unidade opera 250% acima da capacidade. Segundo o superintendente, a maioria dos pacientes atendidos apresenta quadros de baixa complexidade que poderiam ser atendidos nas UBS. Unicamp HC e Hospital PUC-Campinas estão com prontos-socorros sobrecarregados. Funcionando 250% acima da capacidade, o Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), tem macas espalhadas pelos corredores, longas esperas e um “cenário de guerra”. Segundo a unidade, a superlotação é um problema crônico e está ligado ao atendimento de pacientes com quadros de baixa complexidade (entenda abaixo). Participe do canal g1 Campinas no WhatsApp A analista de sistemas Luciana Carradori Correia é de Monte Alegre do Sul (SP), a 70 km da metrópole, e levou a mãe à unidade de saúde para receber atendimento de um câncer terminal no fígado. Desde terça-feira (23), a idosa aguarda procedimentos em uma maca no corredor. “É um cenário que parece um campo de guerra, na verdade. Não consigo nem descrever, a pessoa consegue entender só de estar aqui. […] Não conseguimos encontrar um quarto para interna-la. Como ela está em cuidados paliativos, não tem como cuidar de um paciente num lugar como esse, com mais de 100 pessoas acamadas”, afirma. A situação se repete em outras famílias. Para a dona de casa Cássia Alves, de Passos (MG), o hospital foi a única opção para tratar o filho, com diagnóstico de doença de Crohn “Fizemos tratamento na nossa cidade, não deu certo e viemos aqui pedir ajuda”, conta. “Ele já foi. aqui no pronto-socorro desde ontem até hoje e ele ainda não foi para o hospital nem nada. Ele está no corredor, na maca. É difícil né, ver o nosso filho assim, é estranho. para atendimento nos corredores do HC da Unicamp Reprodução/EPTV O que explica esse cenário Segundo a superintendente do hospital, Elaine Ataide, a maioria dos pacientes atendidos no pronto-socorro enfrenta condições de baixo risco, que deveriam ser tratadas na Saúde Básica? Unidades (UBSs). “Cerca de 60%, às vezes 70% dos pacientes que chegam até nós são pacientes classificados como de baixo risco, que vêm aqui para medir pressão e glicemia. Às vezes, eles sofreram traumas há anos e vêm aqui fazer raio-x para ver se está tudo bem”, diz Ataide. Segundo o superintendente, há diálogo com os municípios para que possam absorver a demanda do HC, mas o processo é demorado. “O que fazemos, na prática, é agregar mais gente ao atendimento, tanto da equipe de enfermagem, quanto da equipe de fisioterapia e dos médicos.” “Tem consequência de um recurso que é destinado para isso, está sendo feito mais hora extra. Porém, o atendimento aos pacientes, apesar do atraso em alguns casos, está sendo prestado a todos esses pacientes”, garante o superintendente. “O aumento da nossa capacidade instalada terá que acontecer em algum momento. Inicialmente, estamos fazendo um ajuste com as cidades que já possuem esses leitos para que possamos atender esses pacientes de forma mais aguda, com maior agilidade, mas no futuro, certamente será necessário um novo hospital com mais leitos nesta região e isso também está no nosso radar, junto com a Secretaria [de Saúde] do Estado de São Paulo e do Ministério da Saúde”, afirma. Pacientes em macas nos corredores dos hospitais da Unicamp HC Reprodução/EPTV sobrecarregados Na quinta-feira (25), o Hospital PUC-Campinas informou que enfrenta superlotação no pronto-socorro adulto do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a unidade, entre as demandas mais complexas estão pacientes com problemas cardiovasculares, neurológicos e doenças respiratórias “agravadas devido ao atendimento muito acima da capacidade”. garantir e preservar a segurança técnica e um atendimento de qualidade”, a unidade informa a situação atual para que a população procure outras instituições de saúde VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas.
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