O prefeito do Rio, Eduardo Paes, do PSD, oficializou sua candidatura à reeleição. Em cerimônia simples e formal na sede estadual do partido, no centro do Rio, Paes assinou o formulário de candidatura que será entregue à Justiça Eleitoral. Este ano, o partido indicou 52 candidatos à Câmara Municipal. Entre eles, o atual presidente da Câmara, Carlo Caiado, que também esteve presente na cerimónia.
O evento, porém, ainda não é o lançamento oficial da campanha de Paes. Apesar de oficializar Paes como candidato a prefeito, o nome do vice-presidente na chapa ainda está em discussão. Paes não deve esperar até 15 de agosto, prazo final para registro de candidaturas, mas é possível que ele só tome uma decisão na reta final das convenções partidárias, próximo ao dia 5 de agosto.
O que já se sabe é que Paes deverá escolher alguém do seu próprio grupo político, uma chapa “puro-sangue” do PSD, por assim dizer – deixando o caminho aberto para que ele, caso seja reeleito, deixe o cargo em 2026 para concorrer ao governo de o Estado. Hoje, os nomes mais prováveis como vice são o deputado federal Pedro Paulo e o deputado estadual Eduardo Cavaliere.
Durante o discurso oficial de sua candidatura, Paes adotou um tom conciliatório entre o amplo espectro político que compõe a federação que o apoia, que vai desde partidos de esquerda, como o PT e o PDT, até deputados de direita, como o evangélico Otoni de Paula, do MDB.
Paes rebateu críticas de adversários sobre a insegurança do Rio de Janeiro, distanciou-se do governador Cláudio Castro, do PL, e atribuiu problemas críticos na cidade à gestão de Castro.
“As acusações feitas hoje contra mim são principalmente acusações de coisas que cabe essencialmente a eles resolver. Não sou aliado do governador Cláudio Castro, respeito o cidadão eleito pelo povo, mas é inaceitável reclamar comigo da segurança pública quem está no comando do Estado, que até nomeou o secretário de Segurança, o chefe da Civil A polícia e o Comandante da PM, vão lá e fazem, está nas mãos deles, cumpram a sua obrigação, devolvam o território, a soberania da força, o monopólio da força ao Estado”, afirmou.
Eduardo Paes assumiu uma postura mais progressista e disse que são os pobres que mais precisam de atenção. Ele disse que nem todos poderão ter as mesmas condições do Leblon e de Ipanema, bairros da Zona Sul com o metro quadrado mais caro da cidade, mas que é preciso dar dignidade e oportunidade.
“O que me move é poder ver aquele pai e mãe, que não têm condições neste país injusto, poder vê-los tendo a tranquilidade de que seu filho vai estudar em uma escola que terá professor, que terá almoço e isso preparará seu filho para o futuro. E se ele tiver algum problema de saúde, poderá ir até uma clínica da família, administrada pela prefeitura, e receber tratamento digno. Nem todo mundo vai poder dar Leblon, nem todo mundo vai poder dar Ipanema. Mas esta dignidade mínima, esta igualdade de oportunidades é a nossa obrigação de fazer”, afirmou.
Paes disse ainda que não há nada que ele peça que o presidente Lula não responda e que pretende continuar trabalhando com o presidente caso ele seja reeleito.
“Preciso agradecer pela parceria do presidente Lula, que é um cara apaixonado pelo Rio. Não há nada que eu possa pedir a ele que ele não faria. Eu falei isso na campanha, não me importo com certas coisas que estão sendo discutidas nesta eleição, quero alguém que ame a minha cidade, que entenda o papel que a minha cidade tem no Brasil. Cheguei na história do Galeão, aquela história já existia há muito tempo, era simples. Regulamenta os dois aeroportos para não perdermos nosso aeroporto internacional. O presidente Lula, seja de direita, de cima, de baixo, de centro, ele tem um carinho e um amor especial pelo Rio e continuaremos trabalhando juntos.”
Cronograma de outros pré-candidatos
Além de Eduardo Paes, outros três dos seis principais pré-candidatos a prefeito do Rio de Janeiro já têm datas marcadas para serem oficializados em convenções partidárias.
Na próxima segunda-feira, é a vez do PL realizar sua convenção e oficializar o deputado federal Alexandre Ramagem como candidato ao Palácio da Cidade. O evento será na sede da festa, no Centro, às 11h, e, assim como Paes, também será mais uma cerimônia burocrática. A cerimônia não deverá contar com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No mesmo dia, o Novo também realizará seu evento para formalizar Carol Sponza como candidata ao Executivo municipal.
Na quarta-feira, o deputado federal Tarcísio Motta, do PSOL, será indicado como candidato a prefeito na convenção partidária do partido de esquerda.
O pré-candidato do PP, deputado federal Marcelo Queiroz, deixou a convenção do partido para o final do mês. O evento da festa do Centrão será no dia 31 de julho.
A União Brasil ainda não definiu data para sua convenção, que tem como pré-candidato o bolsonarista Rodrigo Amorim, deputado estadual.
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