Secretaria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima, criou grupo terapêutico para dar apoio emocional e abrigo a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar Grupo tem como foco o apoio psíquico e emocional de mulheres Jader Sousa/ SupCom ALE-RR O grupo terapêutico Flor de Lótus criado pela Secretaria Especial da Mulher, da Assembleia Legislativa de Roraima (SEM/ALE-RR), para prestar apoio emocional às mulheres, vítimas ou não de violência doméstica e familiar, iniciou as atividades do segundo grupo, nesta quarta-feira (28). Os encontros são semanais e duram três meses. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio, reforçou que a criação do grupo terapêutico fortalece a rede de apoio às mulheres vítimas de violência física, moral, psicológica, patrimonial ou financeira. Sampaio também mencionou que o apoio emocional é um poderoso mecanismo de enfrentamento nesse cenário de estupro. Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Soldado Sampaio Nonato Sousa/ SupCom ALE-RR “A Secretaria Especial da Mulher tem feito um trabalho exemplar no combate à violência. A primeira aula Flor de Lótus terminou com depoimentos emocionantes sobre como o grupo ajudou mulheres a se conhecerem e a recuperarem a autoestima. Infelizmente, a violência ainda está presente na sociedade, mas, como Poder Legislativo, casa do povo, não vamos desistir de combatê-la”, enfatizou Sampaio. Transformando vidas Quinze mulheres participaram da primeira turma, entre março e junho deste ano. Para este novo ciclo, alguns foram convidados a relatar sua experiência de autoconhecimento e recuperação de identidade, principais focos do grupo terapêutico. Segundo a secretária especial da Mulher, deputada Joilma Teodora, a iniciativa, vinculada ao Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame), é uma ferramenta de transformação social e emocional. Deputada Joilma Teodora destaca que Chame transformou a vida das mulheres Marley Lima/ SupCom ALE-RR “Mudamos a vida de muitas mulheres em nosso Estado e promovemos a diferença nesta triste e dolorosa realidade da violência doméstica e familiar. A partir do momento em que muitas mulheres passam pelas portas da secretaria, elas encontraram esperança e realmente mudaram suas vidas. Temos trabalhado para fortalecer essa mulher e mostrar que existe vida após a agressão. Estaremos sempre de braços abertos para recebê-los”, resumiu o parlamentar. Um dos participantes da aula fechada agradeceu à equipe. “Quero agradecer muito, muito mesmo. Me senti linda, me deu vontade de aprender a me maquiar e fazer minha própria maquiagem. Estou muito feliz! A equipe e todas as mulheres foram maravilhosas. Encontrei acolhimento, companheirismo e amizade. Obrigada do fundo do meu coração”, disse ela. O que esperar do grupo? As mulheres participam dos encontros todas as quartas-feiras, das 9h às 10h. Jader Sousa/ SupCom ALE-RR A psicanalista Janaína Nunes, integrante da equipe gestora do encontro, disse que os resultados foram surpreendentes, e o feedback dado pelos participantes, além das expectativas. Ela explicou que a ideia é realizar 13 encontros, mas esse número pode ser maior, dependendo do desenvolvimento da turma. “Essas mulheres buscam curar as feridas da alma e entender o porquê de alguns comportamentos. O primeiro grupo foi maravilhoso, alguns participantes entraram em estado de catatonia [perturbação do comportamento] e eles ficaram brilhantes. E isso deixa feliz o coração de todos da equipe. O que queremos é que essas mulheres vejam que têm uma identidade e, apesar de terem passado por dificuldades, podem sair do estado de vítimas e serem protagonistas de suas histórias”, declarou. Janaína revelou alguns dos temas que serão abordados novamente durante as sessões, entre eles: definição de personalidade, individuação, recuperação da autoestima, transtornos mentais, empreendedorismo, aulas de defesa pessoal, benefícios previstos em lei, rodas de conversa e dia de beleza. Janaína Nunes disse que diversos temas serão abordados durante as sessões Jader Souza/ SupCom ALE-RR “Vamos fazer o ‘Oráculo das Mulheres Poderosas’, que consiste em construir a biografia de cada uma delas com base em todos os temas abordados, então que entendam quem são, suas personalidades, o que é ser indivíduo e sujeito. A partir de tudo isso, eles conseguem ver como realmente são, e não como os fizeram ver a si mesmos. É um processo de redescoberta”, concluiu Janaína. Canais de atendimento à mulher na Secretaria Especial da Mulher (SEM) da ALE-RR em Boa Vista, com atendimento psicológico, jurídico e social, específico para vítimas de violência doméstica e familiar por meio do Centro de Apoio Humanitário à Mulher – Chame, além de reuniões semanais de o Centro Reflexivo Reconstruir, que atua na reabilitação de envolvidos em casos de violência doméstica, que já foram condenados pela Justiça. O SEM fica na Avenida Santos Dumont, 1.470, bairro Aparecida, com atendimento de segunda a sexta, das 8h às 18h; Núcleo SEM em Rorainópolis: moradores da região sul do estado podem buscar apoio na Avenida Dra. Yandara, nº 3058, Centro. O atendimento multidisciplinar funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h; Atendimento remoto via ZapChame: disponível pelo telefone (95) 98402-0502, disponível 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados
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