Na continuação das entrevistas temáticas da semana com representantes de campanha da Prefeitura de São Paulo, o foco recai sobre o saúde pública. A discussão conta com a participação dos apresentadores Débora Freitas e Fernando Andrade, da editora-assistente de saúde do jornal O Globo, Constança Tatsch, e do especialista em ciência de dados e inteligência artificial, Sócrates Cordeiro, colaborador do plano de governo do pré-candidato pelo PRTB, Pablo Marçal.
A saúde pública é a segunda maior preocupação dos paulistanos, atrás apenas da segurança. Mensagens recebidas pela CBN indicam insatisfação com as longas filas para exames, consultas e cirurgias. Sócrates Cordeiro, questionado sobre como eliminar estas filas, explicou que a solução passa por uma gestão eficiente em três frentes: processos, pessoas e tecnologia.
‘Vamos trabalhar três aspectos né, o primeiro deles: processos. Então, serão desenhados, vistos, feitos processos, benchmarks, inclusive com outras cidades que têm sucesso nessa área da saúde, para que possamos trazer as melhores ideias, para que tenhamos processos bem desenhados dentro de cada uma das áreas da Saúde. saúde. Segundo: pessoas. Precisamos capacitar melhor o nosso pessoal, os nossos servidores, para que estejam totalmente alinhados com esses processos, e esses processos serão monitorados através de indicadores. E terceiro: o item tecnologia. Sim, este será muito usado.
O pré-candidato Pablo Marçal destacou a importância da saúde mental com foco no ‘desenvolvimento da inteligência emocional’. Sócrates Cordeiro diz que a abordagem passa pela educação:
‘Pablo, ele tem uma veia muito forte quando se trata de educação, quando se trata de trabalhar, para que as pessoas possam ter um crescimento profissional, pessoal e próspero. A ideia é que possamos levar esse tipo de educação também para o setor saúde. Quando falamos de toxicodependentes, precisamos de tratar a causa’.
Em relação à Cracolândia, a proposta baseia-se na ampliação de iniciativas que abordem a causa do problema. Sócrates mencionou a importância de ensinar competências e oferecer oportunidades de emprego, em vez de apenas fornecer comida e abrigo temporário. Ele criticou a dotação orçamentária para ‘manter as pessoas na Cracolândia’, citando a ONG Craco Resiste, que acredita perpetuar o problema:
‘Não posso simplesmente dar comida, não posso simplesmente fazer com que as pessoas fiquem lá. Precisamos abordar a causa e por isso queremos ampliar iniciativas como essa, como a Arca, para que possamos tirar o maior número possível de pessoas da Cracolândia. Não só tirar, mas mostrar formas de tirar por tirar… O exemplo que eu estava dando aqui, a mulher do cara não deixou ele sair, porque estava tudo bem continuar ali, só recebendo comida, recebendo algum tipo de incentivo. Não podemos fazê-los morrer de fome, mas também podemos dar uma vara para o cara pescar, ensiná-lo a pescar, não apenas deixá-lo lá, essa é a nossa visão.’
A questão do financiamento do SUS também foi abordada. Sócrates enfatizou a necessidade de uma gestão eficiente de custos e recursos, além de parcerias público-privadas para otimizar o uso dos recursos disponíveis:
‘Hoje, muitas instituições, inclusive filantrópicas, Santas Casas, etc., têm dificuldade em administrar o que recebem da tabela nacional do SUS para cobrir seus próprios custos. Há muito desperdício, na área da saúde não é diferente. Isto é um caos no setor público, seja em termos de materiais ou de testes desnecessários que são realizados. Então pretendemos, antes de trabalhar nessa questão da tabela estadual, trabalhar com nossas instituições de saúde na assertividade no uso dos nossos recursos, no uso do tempo do médico, no uso de exames de imagem, no uso de exames laboratoriais, através do histórico sistêmico que teremos de nossos pacientes, para não fazermos solicitações desnecessárias. Precisamos fazer o melhor uso de nossos recursos. Se fizermos o melhor uso dos nossos recursos, a receita que vem do SUS paga, e vemos isso em algumas parcerias público-privadas”.
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