Uma audiência de conciliação foi convocada pelo ministro Luiz Fux após a OAB entrar com uma ação para extinguir a dívida. Segundo o ministro, agora será paga a compensação do ICMS referente a 2025. Os ministros Waldez Góes e Paulo Pimenta e o governador Eduardo Leite em imagem de maio de 2024 Divulgação/Governo RS O governo federal e o governo do Rio Grande do Sul não chegaram a acordo nesta terça-feira (25) sobre o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB) para extinguir a dívida do Estado com a União devido à calamidade climática que atingiu o Rio Grande do Sul. Porém, o governo federal anunciou um adiantamento de R$ 680 milhões para o Estado. A ação da OAB foi discutida em audiência de conciliação convocada pelo ministro Luiz Fux, que é o relator. Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária de Apoio ao RS) e Jorge Messias (Procurador-Geral da União) afirmaram que a dívida está suspensa por 36 meses e que não seria o momento de discutir a sua extinção. No Supremo, a AGU já se manifestou contra a rescisão dos contratos. O órgão aponta questões processuais para o indeferimento do pedido e afirma ainda que o governo federal já adotou uma série de medidas para ajudar o RS, como a suspensão da cobrança de dívidas. O advogado lembra que o STF possui entendimentos anteriores que autorizaram a União a retomar a cobrança de dívidas mesmo diante de calamidade pública. Segundo dados do processo, a dívida do RS chega a pelo menos R$ 180 milhões. Adiantamento Lula anuncia série de medidas financeiras para ajudar empresas gaúchas Após audiência, o ministro Pimenta afirmou que o governo federal apresentou adiantamento de R$ 680 milhões referente à compensação do ICMS referente a 2025 e que será pago agora. Serão R$ 510 milhões para o caixa do Estado e R$ 170 milhões para os municípios. O ministro destacou que outros quase R$ 5 bilhões já foram pagos antecipadamente no pagamento de precatórios. “O importante é que as pessoas saibam que, como estamos com a dívida suspensa há 36 meses, não haverá nenhum tipo de pagamento, pois nesse período não haverá incidência de juros, nenhuma medida que seria tomada naquele momento em relação à dívida, só teria reflexo no final desta suspensão. Portanto, só daqui a mais de 36 meses, o que precisamos agora é de dinheiro imediato para o Estado”, afirmou Pimenta. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que a antecipação anunciada pelo governo federal é importante, mas que a medida ainda está longe de conseguir satisfazer as necessidades do Rio Grande do Sul. Para Leite, a forma como a dívida é cobrada acaba comprimindo a capacidade do Estado de prestar serviços e investimentos. “O que a União apresenta antecipadamente de pagamentos de precatórios também estava previsto para ser pago nos próximos anos e será antecipado para este ano. É importante, ajuda a movimentar a economia do Estado, sem dúvida, mas não é um recurso para o ente federativo, o Estado, que mantém essa fragilidade na capacidade de apoiar os serviços essenciais à população, principalmente em situação de calamidade”, disse Leite. “Em uma calamidade, se essas regras não forem alteradas, o Rio Grande do Sul terá muita dificuldade para se reerguer. É muito importante que tenhamos esse entendimento”, completou o governador.
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