Uma das novidades do festival deste ano será Babilônia Feira Hype; O Espaço Favela hoje conta com pequenos empresários do setor gastronômico. Além de reunir artistas de diversos gêneros musicais, o Rock in Rio 2024 será um palco para o empreendedorismo. Há três edições o Espaço Favela conta com pequenos empresários do setor gastronômico. E a novidade do festival deste ano será a Babilônia Feira Hype, que terá espaço para expositores de 40 marcas. Leia também: Rock in Rio terá nova tecnologia usando QR-code para monitorar os responsáveis pelas instalações durante o festival Saiba quem tem direito: Estadual terá ponto facultativo durante os jogos do Rock in Rio e da Libertadores A Hype Fair terá diversos produtos moda, up cycling (reciclagem), acessórios e semijoias. O espaço, que ficará localizado próximo à Rota 85, receberá 20 expositores por dia. Robert Guimarães, um dos diretores e fundadores da Feira Hype, considera a oportunidade um marco na história da feira, que completa 28 anos. — É uma honra ter nosso projeto reconhecido como icônico no Rio de Janeiro. Esses sete dias serão inesquecíveis para os expositores. Ana Deccache, Diretora de Marketing do Rock in Rio, destaca que o festival busca sempre trazer novidades. Segundo ela, tanto o Feira Hype quanto o evento compartilham a paixão pelo empreendedorismo criativo no Rio: — O empreendedorismo está no DNA do Rock in Rio. O empreendedorismo é algo que sabemos fazer e incentivamos isso sempre que possível. Empreendedores de 14 comunidades cariocas O Espaço Favela também manterá a tradição de valorizar os pequenos negócios. Este ano, 18 empreendedores de 14 comunidades cariocas, selecionados em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), terão a oportunidade de ter seus produtos vendidos localmente. A escala conta com três participantes por dia. Juliana Oliveira, coordenadora comunitária do Sebrae Rio, destaca que a parceria já gerou casos de sucesso. — Os empreendedores estão ganhando visibilidade e acessando espaços que antes não eram ocupados por empreendedores de favela. Anna Clara Chermont, diretora de Produção Artística do Rock in Rio, reforça que o Espaço Favela foi criado para dar visibilidade às comunidades cariocas, e que faz sentido trazer não só artistas, mas também empreendedores. — Fez sentido trazer empreendedores, já que tínhamos espaço para ser explorado economicamente, porque a favela é uma potência em todos os sentidos, inclusive na economia da indústria alimentícia. Oportunidade de expansão de negócios Mais do que um grande festival de música, o Rock in Rio também se torna uma vitrine para pequenos empreendedores, que veem uma oportunidade de expandir seus negócios. À medida que o evento se aproxima, as expectativas entre os expositores crescem a cada dia. Michelle Melodim, 45 anos, é CEO da M.Queen, empresa de moda que estará no espaço do Rock in Rio dedicado à Hype Fair. Às vésperas do evento, ela já planeja uma campanha em suas redes sociais para divulgar a participação da marca no festival. — A marca existe desde 2022, e o Rock in Rio será uma vitrine importante para o nosso crescimento — comenta a empresária. Outra empreendedora que compartilha dessa expectativa é Beatriz Santos, 36 anos, dona da Família Mão na Massa, que terá seus produtos vendidos no Espaço Favela. Moradora da Maré, Beatriz tem se dedicado aos preparativos finais, participando dos treinamentos oferecidos pelo Sebrae para poder produzir em larga escala: — O festival é enorme, e nosso objetivo é dar visibilidade ao negócio, crescer e , quem sabe, montar uma fábrica para gerar mais empregos. Saiba mais taboola
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