Segundo a agência Reuters, alguns aliados de Biden voltaram a ter conversas privadas falando sobre o seu desempenho, com um deles a pedir o seu afastamento. Na verdade, 25 membros do partido na Câmara se preparam para pedir a renúncia do presidente caso ele pareça instável nos próximos dias.
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Uma pesquisa da própria agência de notícias com a Ipsos mostrou que um em cada três democratas acredita que ele deveria abandonar a disputa presidencial.
Apesar disso, a família de Joe Biden defendeu-o de continuar na corrida e acredita que ainda é capaz de mostrar que pode permanecer no cargo por mais quatro anos.
Quem pode substituir Biden?
Se o presidente desistir de concorrer pelo Partido Democrata, alguns nomes já estão sendo levantados nos bastidores, segundo a imprensa americana. Eles são:
Kamala Harris é a atual vice-presidente dos Estados Unidos. — Foto: Kevin Dietsch / GETTY IMAGES AMÉRICA DO NORTE / Getty Images via AFP
Atual vice-presidente e também candidata a vice-presidente este ano, ela é vista como uma ‘substituta natural’. No entanto, Kamala nunca teve altos índices de aprovação – em algumas pesquisas até abaixo de Biden. Além disso, ela ficou muito marcada por ser uma figura menos presente.
No entanto, recentemente demonstrou publicamente o seu apoio a Biden e aumentou os ataques a Trump. Entre eles estava principalmente o direito ao aborto, uma questão que ressoou em Harris nas últimas semanas. Em março, ela foi a primeira presidente ou vice-presidente na história dos Estados Unidos a ir a uma clínica de aborto.
Uma pesquisa realizada pela Reuters/IPSOS mostrou que ela estaria atualmente dentro da margem de erro contra Trump, mas perdendo por 43% a 42%, números semelhantes aos de Biden atualmente nas pesquisas.
O político americano Gavin Newsom. — Foto: Reprodução/Wikipedia
Atual governador da Califórnia e ex-prefeito de São Francisco, Newsom tem sido um dos nomes mais públicos a defender Joe Biden, inclusive após o debate presidencial. Nome já reconhecido no Partido Democrata, ele nunca escondeu o desejo de tentar concorrer à presidência em 2028, mas isso poderá ser antecipado para este ano.
Contra ele estão alguns problemas críticos recentes na Califórnia, como os impostos elevados, o aumento dos custos de habitação e o aumento da população sem-abrigo.
Na pesquisa Reuters/IPSOS, ele está atrás de Trump, com 39% contra 42%.
Governador de Kentucky, Andy Beshear. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Atual governador do Kentucky e considerado um dos ‘novos nomes’ do Partido Democrata, Beshear tem uma coisa muito forte contra ele na corrida presidencial dos EUA: a ignorância. Mesmo assim, ele é visto como uma figura que representaria um contraste com Biden, de 81 anos e mais tranquilo. Aos 46 anos e muito ativo nas declarações públicas, é visto como alguém capaz de reverter a imagem do partido.
Na pesquisa Reuters/IPSOS, ele perde para Trump por 36% a 40%, mas tem a seu favor o fato de que 70% dos democratas não o conhecem – se ele for mais conhecido, poderá ganhar mais votos.
A democrata Gretchen Whitmer. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Opositor de longa data de Donald Trump, Whitmer é o atual governador de Michigan. Aos 52 anos, é mais um nome considerado ‘novo’, o que poderá mudar completamente a ideia que Biden tem transmitido na corrida eleitoral.
Tem sido considerada uma das políticas mais progressistas atualmente nos EUA, algo que foi adotado em Michigan. Além disso, ele se tornou uma figura conhecida em todo o país após a pandemia de Covid-19. A seu favor está também o facto de ser vice-presidente do Comité Nacional Democrata.
Tem 36% contra 41% de Trump, segundo a pesquisa Reuters/IPSOS.
Ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama. — Foto: Gage Skidmore/Flickr
É improvável que o nome da ex-primeira-dama pareça concreto, mas ganhou força nos últimos dias. Na verdade, a pesquisa Reuters/IPSOS a coloca como a única vencedora contra o ex-presidente, com 50% a 39%.
Esta não é a primeira vez que Michelle é mencionada como potencial candidata, mas nunca demonstrou vontade de concorrer. Na verdade, ela reafirmou isso recentemente em seu livro de memórias ‘My Story’.
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