Aos 62 anos, Vandelina treina cerca de 100 meninas. A iniciativa, que se confunde com a história pessoal do idealizador, acontece em uma pequena cidade com menos de 14 mil habitantes no Vale do Itajaí. Quem é a ‘Vandeca do vôlei’, treinadora e fundadora do projeto social onde Rosamaria Vandelina Maria Tomasoni Ribeiro é apaixonada pelo vôlei há pelo menos 50 anos. Ela ainda tirou dinheiro do próprio salário e ficou com a conta bancária negativa para manter vivo o projeto social Voleibol Nova Trento, em Santa Catarina. Aos 62 anos, ainda à frente do projeto que idealizou, a primeira técnica da atleta olímpica Rosamaria luta por uma nova conquista: uma academia própria para treinar os atletas participantes, cerca de 100 meninas. Clique e acompanhe o canal do g1 SC no WhatsApp Desde que foi convidada para treinar gratuitamente um grupo de 12 meninas, há 26 anos, Vandeca do vôlei, como é conhecida, tem se dedicado a dar visibilidade ao esporte. “Fui enfermeira, banqueira, dona de casa. Fui de tudo um pouco, mas me apaixonei muito pelo vôlei. Digo que fiz as melhores escolhas, porque escolhi o vôlei e através dele posso transformar vidas e realizar sonhos, inclusive os meus sonhos”, afirma. A concretização dos sonhos mencionados por Vandelina, porém, não foi um caminho simples. Ela conta que, ao assumir o grupo de meninas para treiná-las, por amor ao esporte, idealizou imediatamente a expansão. Para isso, ela precisou buscar parcerias e apoiadores públicos e privados, além de tirar dinheiro do próprio bolso. “Eu pagava o professor e os técnicos com o meu salário e o do meu marido. Tiramos muito dinheiro do bolso para não perder o projeto, porque eu sabia que se em algum momento eu desistisse eu iria’ Não fui capaz de prosseguir com isso novamente. Fiz coisas malucas”, diz ela. Um dos grupos que treina o projeto Voleibol Nova Trento Patrick Rodrigues/NSC Vandelina a determinação e insistência no projeto que leva nome da cidade de menos de 14 mil habitantes, no Vale do Itajaí, revelou Rosamaria, destaque no cenário brasileiro voleibol feminino, como atleta. Essa entrega da Vandeca continua viabilizando a qualificação de cerca de 100 jovens de 8 a 18 anos que sonham em ingressar em grandes times e representar o Brasil em competições internacionais. “Hoje o projeto Voleibol Nova Trento oferece oportunidades para meninas de todas as idades, de todo o país, e tem como objetivo formar grandes atletas de voleibol para que no futuro possam escolher suas profissões e ter sucesso”, afirma. Além de Rosamaria, maior orgulho de Vandeca, outras meninas brilham em seus olhos e continuam se destacando. Ela conta que há atletas formados no projeto em equipes dos Estados Unidos, outros da Superliga Brasileira de Vôlei e outro da Seleção Base. “Hoje estamos na terceira etapa, vivendo o melhor momento”, finaliza. Carreira Desde pequena, Vandeca gosta de esportes. Ela conta que sua afinidade com atividades físicas começou na infância, por causa da família. Ela se lembra de ouvir os jogos no rádio com o pai, quando criança, e de gostar muito deles. ‘Vandeca do vôlei’ idealizou e continua liderando o projeto Voleibol Nova Trento Patrick Rodrigues/NSC Na escola, aos 12 anos, teve seu primeiro contato com o vôlei, esporte que já admirava. Ela se apaixonou. Ela cresceu, se profissionalizou em outras áreas, mas continuou jogando e se aprimorando. Casou-se, teve filhos e continuou curtindo as quadras, até que apareceu o convite para se apresentar com o pequeno grupo de meninas. “Me especializei em cursos de vôlei, até o período em que precisei trazer gente para me ajudar. E depois trouxe técnicos para cuidar da parte de atuação, e fiquei cuidando da escola e gerenciando o projeto”, relata. . Há um ano, Vandeca perdeu o marido que estava ao seu lado desde o início do seu sonho. Mesmo assim, continua ela, porque vê a formação de novos atletas como uma grande missão. “Eu digo que a ‘Vandeca’ só existe porque apareceu o vôlei. Ninguém me conhece como Vandelina. É a Vandeca do vôlei. Então eu digo que sem o vôlei a Vandeca não existiria. Sem a Vandeca o projeto não existiria. E sem o projeto ele não teria Rosamaria hoje. Foi uma parceria que deu muito certo”, finaliza. Clique e acompanhe o canal g1 SC no WhatsApp Reveja os relatos do projeto Antonietas: a força das mulheres catarinenses
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