A prioridade é resgatar as vítimas da queda do avião para identificar os corpos, segundo a corporação. A Polícia Federal informou, em entrevista coletiva, que espera finalizar neste sábado o processo de resgate dos corpos da queda do avião que deixou 62 mortos em Vinhedo, no interior de São Paulo. Segundo a corporação, a prioridade é apoiar a operação de retirada de vítimas dos destroços da aeronave que caiu nesta sexta-feira. Os trabalhos continuarão ininterruptamente no local do acidente, com os corpos sendo encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) central de São Paulo. O foco, neste momento, é a busca e recuperação das vítimas. Até o início da tarde, 31 haviam sido removidos. — A expectativa é que todos os corpos sejam retirados até o final do dia — disse Carlos Palhares, chefe da Área de Perícia Externa do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Ele acrescentou que ainda não é possível dizer quanto tempo levará para identificar todas as vítimas. A atividade forense divide-se em duas vertentes: a primeira que atua no reconhecimento dos mortos e a segunda na investigação das causas do acidente, com o objetivo de esclarecer se houve “negligência, imprudência ou incompetência”. A PF e equipes da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Defesa Civil e Polícia Militar também atuam no local para recolher os pertences das vítimas e localizar os assentos dos passageiros no interior da aeronave, para auxiliar na identificação dos corpos. A operação conta ainda com o Corpo de Bombeiros e técnicos do Instituto Médico Legal (IML). Das 62 vítimas, duas foram identificadas. Segundo a PF, o reconhecimento dos corpos carbonizados, que estiveram próximos ao local do incêndio do avião, será mais complexo. Podem ser aplicadas três técnicas: identificação por impressão digital, que é mais rápida, por análise da arcada dentária ou por teste de DNA. —Para aqueles (corpos) que foram removidos até o momento, a expectativa é de identificação mais rápida. Os outros corpos que estão sendo removidos agora não podem ser previstos. Se identificarmos pela impressão digital, é muito rápido — acrescentou o perito criminal da Polícia Federal. Em nota prestada no início da tarde, o superintendente da Polícia Federal, Rodrigo Luis Sanfurgo, afirmou que não há prazo para a realização das investigações, mas que a corporação está “trabalhando 24 horas por dia para identificar todas as vítimas”. No IML central, em São Paulo, foi montada uma estrutura para atender os familiares das vítimas do acidente, inclusive aqueles que chegam a São Paulo vindos de outros estados e que estão hospedados em hotéis da capital paulista. Equipes de assistentes sociais e psicólogos estão prestando apoio aos familiares, que também fornecerão material genético para ajudar no reconhecimento dos mortos. O acidente, ocorrido nesta sexta-feira, foi um dos mais mortais em solo brasileiro. Nenhum dos passageiros e tripulantes sobreviveu. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas e as caixas-pretas já estão em Brasília para análise. Em Vinhedo, o brigadeiro Marcelo Moreno, do Centro de Pesquisa e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), reiterou, neste sábado, que não há prazo para o encerramento das investigações. O primeiro passo será transcrever o áudio do voo, o que inclui a gravação do material de comunicação da cabine. A segunda é a análise dos dados registrados pela caixa preta, segundo ele.
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