A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA-MS) e técnicos da Agência Estadual de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) fiscalizaram a fazenda localizada no município de Rio Verde, onde havia relatos de mortes de gado preso nas margens do Rio Taquari.
O relato dos policiais ambientais que estiveram na propriedade chocou até o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental, tenente-coronel Cleiton Douglas da Silva.
“Os policiais encontraram uma coisa que, nós temos policiais com mais de 20 anos trabalhando no policiamento ambiental, eles nunca tinham visto antes. Animais deitados porque não tinham forças para se levantar, animais presos em algumas lagoas que secaram dentro da propriedade, na beira do rio e nas margens também encontramos mais gado nos lagos, a polícia até tentou retirar alguns animais que estavam presos, mas era uma situação deplorável, uma situação muito triste”, narrou o comandante.
A propriedade fica na divisa com o município de Coxim e possui cerca de 20 mil hectares. A polícia contabilizou no local cerca de mil animais Nelore, incluindo 250 carcaças e cerca de 400 outros animais debilitados e incapazes de andar.
O proprietário da fazenda foi preso em Campo Grande, na manhã deste domingo (8) e levado à delegacia de Rio Verde. Sua identidade não foi divulgada. A polícia informou que o agricultor tem mais de 60 anos e admitiu ter abandonado a propriedade com os animais, mas não explicou o motivo.
Na sede da propriedade, os policiais encontraram máquinas agrícolas deterioradas pelo tempo. Também havia animais mortos espalhados pela casa e até na piscina e não havia empregados na fazenda.
A PMA informou ainda que, por se tratar de crime continuado, foi aplicada multa diária de R$ 3 milhões até que cessasse a condição de maus tratos e abandono, sendo R$ 3 mil por dia por animal, e a Justiça decidirá sobre o destino dos animais abandonados e propriedade.
“É uma situação caótica, é um caos. Encontrámos até gado sem marca, o que levanta também a possibilidade de esse gado já ter nascido na exploração e não ter sido marcado. Resumindo, ficámos muito consternados com esta situação de crueldade e o estado em que se encontravam esses animais”, finalizou o comandante.
A reportagem da Rádio CBN Campo Grande não conseguiu contato com a defesa do agricultor.
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