Projeto ‘Baixa Visão’ do H.U da Unifap é finalista em prêmio nacional de saúde

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Uma iniciativa de profissionais de saúde do Amapá está entre as três finalistas da 6ª edição do Prêmio Espírito Público. Participaram mais de mil projetos de todo o Brasil. Projeto contribui para a saúde ocular de pessoas com baixa visão Alessandra Feijão/Arquivo Pessoal O projeto ‘Baixa Visão’ desenvolvido por uma terapeuta do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (Unifap) é um dos 3 finalistas da 6ª Edição do o Prêmio Espírito Público. No total, participaram mais de mil projetos de todo o país. Clique aqui para acompanhar o canal g1 AP no WhatsApp Ao g1, Alessandra Feijão, terapeuta ocupacional do HU da Unifap responsável pelo projeto, disse que o sentimento de levar esse projeto para todo o Brasil é de gratidão. “É gratificante destacar o serviço que atende usuários do Sistema Único de Saúde (Sus), com diagnóstico oculto como a baixa visão, até agora um assunto pouco conhecido e debatido pela sociedade”, disse após o diagnóstico, eles são desenvolvidos por meio de terapia ocupacional, reabilitação visual, intervenção interprofissional e participação social. O que segundo a profissional “contribui significativamente para melhorias em termos de acessibilidade e inclusão social”, afirmou. Treinamento no uso de lupa digital – recurso óptico para leitura atenta Alessandra Feijão/Arquivo Pessoal Conheça a Baixa Visão O Centro de Baixa Visão no Atendimento Oftalmológico do Amapá é vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e promove uma vida saudável e de bem -ser para todos. Iniciado em 2011, o projeto expandiu suas atividades para o Hospital Universitário Unifap em 2023, aumentando a capacidade de atendimento. Sob a coordenação da Dra. Maira Tongu, o centro atende atualmente 800 pacientes, sendo que 200 com diagnóstico de baixa visão recebem acompanhamento oftalmológico especializado e reabilitação visual. Alessandra Feijão utiliza tecnologias assistivas para promover acessibilidade e inclusão, além de intervenções que estimulam a autonomia e a participação social dos pacientes. “Incentivamos isso em nossos pacientes para que possam levar uma vida com mais autonomia, mais independência e ter uma participação social mais significativa. Eles possam entender que têm o direito de despertar para todas as possibilidades que a vida oferece”, afirmou a terapeuta. Projeto é desenvolvido com contribuição de acadêmicos de jornalismo da Unifap Alessandra Feijão/Arquivo Pessoal Eric Silva participa do projeto desde 2021 e diz que tinha dificuldades em atividades simples do dia a dia, que o projeto hoje o ajudou a desenvolver; “Como não tive diagnóstico, as pessoas achavam que era só um problema de visão e com os óculos resolveu. Tive dificuldade em realizar tarefas simples, como ler e atravessar a rua, e aqui consegui desenvolver minha visão Meu dia a dia melhorou 100% com a formação”, disse Projeto é desenvolvido na Unifap HU Alessandra Feijão/Arquivo Pessoal Ao longo dos anos, o projeto tem contribuído para pesquisas científicas, apoiando projetos acadêmicos e ações itinerantes. que incluem atendimento aos povos indígenas em colaboração com a contribuição de acadêmicos do curso de medicina da Unifap Prêmio Espírito Público O prêmio é uma iniciativa do Instituto República, que reconhece práticas inovadoras no serviço público brasileiro que contribuem para o desenvolvimento e melhoria de um determinado segmento. Os projetos premiados são selecionados de acordo com critérios como: eficiência na gestão de recursos, transparência, impacto social, sustentabilidade e capacidade de replicação. A terapeuta disse ainda que o resultado do impacto do projeto contribuiu para maior visibilidade do projeto e ajudou a destacar as vidas que foram transformadas com a contribuição da iniciativa. “Também contribuiu para evidenciar os diversos casos de sucesso de pessoas com baixa visão que temos visto nesses 13 anos de atuação, como: pessoas com baixa visão que ingressaram em concursos públicos estaduais e federais; que ingressaram no ensino superior e ingressaram no mercado de trabalho “, finalizou Alessandra. Acompanhe as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram,



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