O primeiro fim de semana do Rock in Rio 2024 foi marcado por muita emoção, mas também por alguns contratempos típicos de um evento deste porte.
Em relação à segurança, a Secretaria de Defesa do Consumidor, em conjunto com a Polícia Civil, registrou 41 furtos de celulares no primeiro dia e 78 no segundo. Porém, esses números podem ser ainda maiores, já que muitas inscrições são feitas online, fora da Cidade do Rock. O balanço completo do fim de semana ainda não foi divulgado.
Mesmo assim, o advogado Carlos Dantas, que esteve no festival no sábado, disse sentir-se seguro. Para ele, o único ponto que precisa de mais atenção é a qualidade da água dos bebedouros, que deixou a desejar.
‘Esse ano foi a segunda edição que participei do Rock in Rio. Achei bem organizado, achei a segurança boa também. Não presenciei nenhum tipo de furto, tanto na primeira vez que fui quanto nesta edição atual. A fonte de água, muito rápida, muito ágil. Na verdade, o único problema que identifiquei foi que a água tinha gosto. Eu senti esse gosto, certo? Um pouco duvidoso. Mas mesmo assim bebi porque não queria passar pelo estresse de procurar um lugar para pegar água e tudo mais.’
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Milhares de pessoas curtiram os shows e atrações, mas tiveram que lidar com longas filas, que apareciam em diversos momentos —seja para garantir brindes de patrocinadores, para usar banheiros, bebedouros ou até mesmo para comer.
O vendedor Gustavo Berânio, que esteve no evento na sexta-feira, comentou que as filas eram especialmente desafiadoras para as mulheres, principalmente no uso do banheiro. A namorada dele, por exemplo, sofreu mais com esse problema. Porém, elogiou o transporte BRT, afirmando que, embora os ônibus estivessem lotados, eram bem refrigerados, o que tornou a viagem positiva.
‘Senti que para minha namorada era mais difícil, mas a fila do banheiro masculino estava andando, não estávamos enfrentando problemas. Agora, os banheiros femininos estavam muito mais congestionados. O BRT funcionou bem, era bem diferente do Rock in Rio anterior porque eram ônibus sem ar condicionado e eram ônibus muito antigos. E agora eles realmente usam os ônibus BRT. Estava ocupado, mas era suportável”, revelou ela.
A psicóloga Ana Beatriz Frossard, que foi pela primeira vez ao Rock in Rio, teve uma experiência um pouco diferente. Embora as falas fossem assustadoras no início, ela percebeu que o fluxo era constante e não tão caótico quanto parecia.
O que mais a incomodou, porém, foi o comportamento dos taxistas fora do evento. Vinda do interior do estado, ela chegou ao festival em um ônibus fretado, que a deixou no Shopping Metropolitano, próximo à Cidade do Rock. Mas o taxista que a levou até lá cobrou um valor abusivo, acima do permitido.
‘Fui pela primeira vez neste domingo, no dia do rock. Havia fila para praticamente tudo, mas alguns moviam-se muito rapidamente. Por exemplo, o banheiro. A única coisa sobre a qual ele falaria seria a questão do táxi. No meu caso, pegamos um taxista e quando avisamos que ia para um lugar próximo, que era o Shopping Metropolitano, ele ficou muito bravo com a gente e disse: “Nossa, esperei tanto para vir dar uma carona até no shopping Metropolitan? Vamos fazer uns R$ 50,00, porque é o valor mínimo.” E assim, teve gente que pagou R$ 28,00, a mesma carona que a gente.’
No dia 4 de setembro, um decreto publicado no Diário Oficial do Município fixou a tabela de preços para corridas de táxi a partir do ponto de embarque na Cidade do Rock. De acordo com a tabela, o preço correto da corrida até o Shopping Metropolitano deveria ser de 28 reais, já que o local fica dentro da Barra Olímpica, onde vale o preço fixo.
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