Aos 81 anos, Biden tenta demonstrar que ainda tem energia para mais quatro anos na Casa Branca – caso seja reeleito, chegará ao fim do segundo mandato aos 86 anos. Mas, com sua voz baixa e rouca, às vezes dificultava a compreensão da própria fala. O atual presidente se perdeu nas respostas e não conseguiu enfrentar os ataques de Donald Trump – que mentiu diversas vezes durante a transmissão e evitou as perguntas dos mediadores.
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Trump, apenas três anos mais novo, declarou-se mais saudável física e mentalmente. Ele disse que venceria o democrata em um torneio de golfe. Biden perguntou se o empresário teria condições de carregar seus próprios equipamentos e os dois discutiram sobre o tema.
Os mediadores iniciaram o debate abordando temas relacionados à economia, mencionando altas taxas de inflação e criação de empregos; direito ao aborto legal; imigração e ações dos EUA nas guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
Trump atacou Biden pelo seu apoio financeiro aos ucranianos, o que também é criticado pelo eleitorado. Biden acusou Trump de encorajar o presidente russo Vladmir Putin.
Invasão do Capitólio marca momento tenso
Os dois opositores aumentaram o tom quando Trump foi questionado sobre a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. O empresário responsabilizou a democrata Nancy Pelosi, então presidente da Câmara, pela tentativa de golpe. Afirmou ainda que pediu aos seus apoiantes que “protestassem de forma pacífica e patriótica”.
Biden lembrou a condenação do empresário por fraude contabilística nas eleições de 2016, à qual Trump reagiu citando o filho do democrata, Hunter Biden, condenado por compra e posse ilegal de arma.
O republicano desviou-se do assunto quando questionado se respeitaria o resultado eleitoral e a questão teve de ser reforçada.
Biden insistiu, durante todo o embate, que Trump seria uma ameaça à democracia se fosse reeleito para regressar à Casa Branca.
Ao final do programa, transmitido pela CNN americana, a imprensa local destacou a desinformação presente no discurso de Trump e os tropeços de Biden.
Essa é a mesma avaliação feita pelo professor de relações internacionais da FAAP e especialista nos Estados Unidos Lucas Leite.
‘[Foi] um debate muito fraco, muito fraco, sem verificação dos factos. Independentemente de Biden se ter concentrado mais em tentar atacar alguns pontos e mostrar algumas das fraquezas de Donald Trump, não foi essa a imagem que foi transmitida. Achei que Biden poderia ter aproveitado muito melhor esse debate. Com todas as mentiras de Trump, o ideal teria sido usar o debate para apresentá-las e refutá-las. Isso foi feito muito poucas vezes. A questão ligada à democracia, no dia 6 de janeiro em relação aos processos contra Trump, também foi muito pouco analisada. Trump, obviamente, evitou todas as questões que pudessem causar danos e centrou-se essencialmente na questão da migração, que é precisamente uma tentativa de mostrar que o país é frágil. Outro ponto importante que poderia ter sido aproveitado por Biden é a questão da economia. Em poucos momentos ele levantou que havia uma situação económica melhor pós-pandemia, incluindo a questão de que a inflação é um problema global geral no mundo, que tem a ver com conflitos.’
As eleições para presidente nos Estados Unidos acontecem no dia 5 de novembro. O republicano aparece com uma pequena vantagem nas pesquisas de opinião mais recentes.
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