Segundo o site de monitoramento IQAir, a cidade ficou em primeiro lugar na madrugada desta terça-feira (10), com o indicador de qualidade do ar em 162 —quanto maior, pior.
Nesta terça-feira, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) mostrou que algumas áreas do estado tinham concentração de material particulado de 2,5, o que significa uma substância de diâmetro muito fino e, portanto, mais prejudicial à saúde: é pode entrar pelo trato respiratório, ir até os brônquios e alvéolos e assim entrar na corrente sanguínea.
A situação é grave, a tal ponto que, em alguns lugares do Brasil, o efeito é pior do que o ato de fumar um cigarro, como afirma um pós-doutorado da Faculdade de Saúde Pública da USP.
“Infelizmente, estudos mostram que é ainda pior do que fumar cigarro. Esse tabagismo passivo, principalmente a longo prazo, pode causar doenças crônicas. Não tenho nem ideia de onde ele está indo”, destaca. “Estudos já mostram que os perigos causados pela poluição atmosférica, especialmente nas grandes cidades, são equivalentes à mortalidade resultante do uso de produtos do tabaco e superiores, por exemplo, aos casos de mortalidade associados ao consumo excessivo de sal”.
O ozônio, presente na névoa poluente, pode causar complicações no organismo, principalmente quando falamos de crianças ou pessoas que costumam praticar exercícios ao ar livre, como alerta a bióloga.
“O ozônio é o principal componente da névoa atmosférica e é um forte oxidante respiratório. A exposição de curto prazo a esse poluente pode causar dispneia, que é dificuldade para respirar, dor no peito e inflamação das vias aéreas. estão mais expostos a este poluente e a longo prazo podem até desenvolver uma doença respiratória, como asma ou bronquite”, alerta.
O ozônio vem da queima de combustível de automóveis, como gasolina e diesel.
Camila detalha a série de problemas que eles podem causar no organismo e ainda ressalta que pessoas que vivem em regiões poluídas têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.
“Pessoas que vivem em regiões mais poluídas têm maior risco de desenvolver, por exemplo, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, até diabetes. Então, uma série de doenças, cada vez mais estudos mostram que elas estão associadas, de alguma forma, a uma material particulado mais fino é o mais perigoso para a nossa saúde, por isso pode entrar pelo trato respiratório, chegar aos brônquios, até os alvéolos e entrar na corrente sanguínea”, afirma.
A exposição ao ar poluído também é capaz de causar alterações reprodutivas, além de gestantes expostas a esses poluentes poderem apresentar uma série de problemas no feto, como baixo peso ao nascer e comprometimento do desenvolvimento cognitivo.
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