Policial dos EUA que atirou em mulher negra grávida é indiciado por assassinato

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Ta’Kiya Young, 21 anos, estava grávida de 25 semanas de sua filha, que também foi morta pelo policial. O policial Connor Grubb, de 29 anos, de Blendon Township, subúrbio de Ohio, nos Estados Unidos, foi indiciado ontem (13) por um grande júri pela morte de Ta’Kiya Young, uma mulher grávida suspeita de roubando álcool de um supermercado no ano passado. O policial atirou após a jovem tentar sair do estacionamento com o carro enquanto ele estava na frente do veículo, ordenando que ela saísse. Com um único tiro no para-brisa, mãe e filha — que ela esperava — morreram. Os advogados do policial alegam legítima defesa. Tragédia familiar: mãe morre após ser atropelada por filhas gêmeas em uma embarcação durante viagem na França Olimpíadas: australiano que acertou três zeros em quebra é acusado de agir propositalmente Grubb foi indiciado por quatro acusações de homicídio, quatro acusações de agressão criminosa e duas de homicídio involuntário. Segundo a defesa do policial, ele agiu em legítima defesa, após a jovem não obedecer às ordens do policial e tentar sair do estacionamento com o veículo de frente para o policial. Um mandado de prisão contra o policial foi emitido como parte da acusação. Relembre o caso Dois policiais atendiam a uma ligação em um supermercado, em agosto do ano passado, quando foram informados por uma pessoa que supostamente trabalhava lá que Young havia roubado itens e estava fugindo. No vídeo da câmera corporal de um dos policiais, divulgado uma semana após a repercussão do caso, foi possível vê-los cercando o carro da jovem e ordenando que ela saísse do veículo. Um estava na porta e o outro na frente do carro. Young não entendeu a situação e questionou o motivo da abordagem. O policial perto de sua janela diz a Young que ela foi acusada de roubo e, em resposta, ela contesta a acusação. Em meio a ordens policiais, ela vira o volante para frente, em direção ao policial Grub e acelera. O policial que estava na frente do veículo atira na jovem pelo para-brisa e o carro segue em linha reta sem acelerar e para no muro do supermercado. A gestante não respondia mais aos estímulos dos policiais. Após o vídeo se tornar público, a família da jovem divulgou um comunicado contestando a ação policial. “Tendo visto as imagens na íntegra, é inegável que a morte de Ta’Kiya não só era evitável, mas também um grave abuso de poder e autoridade”, disseram.



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