A cantora lançou ‘Cria de Caxias’ após 14 anos de carreira, dividida em três facetas da artista: MC Pocahontas, Pocah e Viviane “Com quem estou falando agora? MC Pocahontas, Pocah ou Viviane?” Foi assim que começou a conversa, por videochamada, com Pocah, que acaba de lançar “Cria de Caxias”, seu primeiro disco em 14 anos de carreira, divididos entre as três facetas da artista. Rindo, Viviane de Queiroz Pereira garantiu que era ela quem conversava com a Sessão Extra. Dentro de casa, ao lado da filha, Vitória, de 8 anos, e do marido, Ronan, com quem convive há mais de cinco anos, ela explica quando aparece cada versão de si mesma. Funk, videoclipes e futebol: relembre oito vezes em que Beyoncé mostrou que ama o Brasil Cantora: The Weeknd atrai fãs para show inédito em São Paulo e brinca com mensagem do X: ‘Não dá para ver’ — Viviane é tímida , tem muita fé , é família. Pocah é a mais artística, gosta de ser pop star, cantando outras vertentes além do funk. É o amadurecimento da MC Pocahontas, que é a cantora de funk raiz, desbocada e cheia de empoderamento feminino — ela define isso. Na parte MC Pocahontas do álbum, ou “Pocah do Velho Testamento”, como brincam os fãs, ela canta o funk que a tornou famosa. — Em “Só por raiva”, eu digo que odeio os homens e sento neles por raiva. Mas eu digo ao Ronan: “É só uma música, vida! Eu não odeio todo mundo. Eu te amo!” Mas a maioria dos homens não faz isso mesmo (risos) — ela diz, falando sobre seu relacionamento: — Às vezes, ainda incorporo o arquétipo da Pocahontas. Me considero calma e paciente, mas tem dias que a coisa fica maluca, com dedo na cara e tudo mais! Mas no final dá certo, porque tenho um parceiro legal ao meu lado. Sonhamos os sonhos um do outro e ele respeita meu trabalho. Para estar comigo é preciso amar não só a Viviane, mas MC Pocahontas e Pocah também. Pocah com o marido Ronan e a filha Vitória reprodução A parte Pocah mostra um lado mais experimental da cantora, mesclando o funk com outros gêneros. O lado Viviane é novidade para os fãs. A música “Vitória” é um depoimento para a filha, que até aparece cantando no final: — Engravidei aos 20 anos, estava começando e ouvia muito: “Você engravidou, acabou, seu corpo , sua carreira terminará. Tão jovem e perdido. Mas Vitória foi a chama que acendeu para mudar a minha vida. Texto inicial do plugin Em “Livramento”, a ex-integrante do BBB abre o coração sobre a saída de um relacionamento abusivo com um ex-companheiro que a agrediu diversas vezes e quase a deixou cega. — Essa música me emociona porque faz referência à violência física e psicológica que sofri. É um alerta — enfatiza Pocah, que, prestes a completar 30 anos em outubro, diz estar confortável em se abrir: — Sem dúvida, é um momento em que estou com uma boa cabeça, como nunca antes. Agora me sinto pronto para falar sobre minha dor e superação. Estou muito bem resolvida com meus traumas, com tudo que me assombrava. Hoje isso não me incomoda mais. Só tenho a agradecer por todas as lutas que passei, até mesmo pelas experiências ruins. Estar em paz, fazer o que amo e não causar mal a ninguém é a vida que quero. As músicas do álbum ‘Cria de Caxias’ da promoção Pocah Agite sua bunda com maturidade Pocah apresentará em primeira mão um show com as músicas do novo álbum no Espaço Favela do Rock in Rio, no dia 20, que tem 100% de audiência programa feminino: — Vou fazer o público abanar o rabo, mas também ouvir um pouco da minha história, num palco que tem tudo a ver comigo. Meus fãs, assim como eu, estão amadurecendo. Saiba mais taboola As dificuldades do começo Em “Cria de Caxias”, Pocah relembra seu passado. A cantora começou a cantar em cima dos colchões, enfrentou a violência urbana e a falta de oportunidades no seu bairro, Campos Elíseos, mas nunca desistiu dos seus sonhos: — Ouvi pessoas dizerem que eu estava louca. Realmente, parecia uma loucura. Eu era menina da igreja, usava saia… De repente comecei a cantar funk. No início da minha carreira eu nem tinha palco. Cantei em cima de um colchão, levei um choque com um microfone, subi o morro para cantar, e o caveirão veio no meio do meu show, correndo de um lado para o outro. Eu tinha 16 anos. Pocah Foto: Ally Araújo/Reprodução Funkeira de fé Pocah saiu da igreja para ser cantora de funk, mas a fé continua presente em sua vida e até em seu álbum: — Às vezes, as pessoas pensam que funkista não pode ter fé. Mas eu acredito em Jesus, na Bíblia. Pedi a Deus para ser cantor, para cantar no Rock in Rio, e Ele realizou meus sonhos. Todas as portas que se abriram para mim, Ele as abriu. O que canto é arte, cultura, experiências. Mas no fundo, quando fecho a porta do meu quarto, o que me mantém vivo é a fé. Mudança de nome Pocah diz que não se importa de ser chamada de Pocahontas e explica por que mudou de nome artístico em 2019: — O principal fator foi a publicidade. Achei que MC Pocahontas era um nome forte, mas Pocah era baixo e direto. Não me arrependo, porque já me chamavam assim. Tem gente que até hoje me chama de Pocahontas, mas isso não me incomoda. As pessoas acham que fui processado pela Disney. Até recebi um e-mail dizendo que isso ia acontecer, mas nunca foi adiante, então acho que era só alguém brincando comigo. Mas para evitar um problema futuro, isso foi outra coisa que me motivou a mudar.
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