Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza se apresentaram nesta sexta-feira (28) no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) para cumprir os mandados de prisão. Os militares tiveram a prisão domiciliar substituída pela prisão preventiva pela Justiça. Gleyson Costa de Souza (esquerda) e Cleonizio Marques Vilas Boas (direita) se entregaram ao Batalhão de Policiamento Ambiental em Rio Branco Arquivo/PM-AC os sargentos da Polícia Militar Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, acusados da morte da enfermeira Géssica Melo em dezembro do ano passado, apresentou-se no Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), nesta sexta-feira (28), para cumprimento dos mandados de prisão. Os militares voltaram à prisão depois que o tribunal substituiu a prisão domiciliar, concedida em fevereiro deste ano, pela prisão preventiva. Os policiais foram acompanhados pelo advogado de defesa durante o processo. Os acusados foram submetidos a perícia criminal na tarde desta sexta-feira. O g1 apurou que o delegado de Senador Guiomard, onde ocorreu o crime, Rômulo Barros informou ao Judiciário e ao Ministério Público do Estado (MP-AC) sobre a prisão dos militares. Também na sexta-feira, a Justiça acatou a denúncia do MP-AC contra os policiais militares. Cleonizio Vilas Boas e Gleyson de Souza foram indiciados por duplo homicídio e fraude processual pelo MP-AC. (Veja os detalhes abaixo). Géssica rompeu bloqueio policial, no dia 2 de dezembro de 2023, em Capixaba, e foi seguida por uma viatura da Polícia Militar até Senador Guiomard, na BR-317, onde morreu após ser baleada. Após a morte, a polícia informou que encontrou uma pistola 9 mm, restrita às Forças Armadas, jogada próximo ao local do acidente. A família negou que fosse de Géssica. Durante a investigação ficou comprovado que a arma não pertencia à vítima nem continha seu DNA. CASO GÉSSICA: Especialista em segurança avalia ação da PM que matou enfermeira em surto no AC: ‘autodefesa não é sustentável’ Veja o que se sabe sobre a morte de enfermeira após perseguição policial no Acre Carro da enfermeira foi atingido por 13 tiros de fuzil, aponta especialista reportagem Ministério Público abre procedimento para investigar morte de enfermeira após perseguição policial no Acre O juiz Romário Divino Faria, da Vara Criminal da Comarca de Senador Guiomard, recebeu parecer encaminhado pelo MP-AC que pedia resposta dos PMs por duplo homicídio qualificado e fraudes processuais, além da prisão cautelar de agentes e perda de cargos públicos. Segundo o juiz, a medida visa garantir a ordem pública. Além disso, Faria destacou que Cleonizio Vilas Boas tem antecedentes criminais, pois foi o responsável pela morte de outra jovem em um confronto. “É importante ressaltar que os acusados são policiais militares, função do Estado que exige de seu ocupante conduta irrepreensível, diferentemente do que agora se alega, e, até pelas prerrogativas do cargo, estão constantemente em contato com pessoas que são potenciais vítimas dos seus actos ilegais. e que não podemos, portanto, esperar pela próxima vítima fatal”, afirma a decisão. Denúncia do MP Os militares foram indiciados pela Polícia Civil no dia 17 de junho, após sete meses de investigação. A acusação contra Cleonizio Vilas Boas e Gleyson de Souza foi por homicídio qualificado, tentado e consumado, e fraude processual. Na última quarta-feira (26), o MP-AC apresentou queixa contra os militares à Justiça. A qualificadora, segundo o MP, foi a morte por motivo torpe e recurso que dificultava a defesa da vítima. Ainda na denúncia, o órgão solicitou a prisão cautelar dos agentes, a perda do cargo público e o pagamento de indenização de R$ 100 mil à família da vítima. As investigações também apontaram que a arma encontrada no local não tinha o DNA de Géssica e foi colocada perto do carro da enfermeira pelo sargento Cleonizio Vilas Boas. Por conta disso, o MP-AC também denunciou o PM por porte ilegal de arma. Géssica Oliveira foi morta por policiais durante uma perseguição na BR-317 em dezembro do ano passado Arquivo pessoal Veja abaixo o indiciamento de cada pessoa: Cleonizio Marques Vilas Boas – indiciado por homicídio qualificado em razão de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por fútil motivos e fraude processual Gleyson Costa de Souza – indiciado por tentativa de homicídio qualificado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por motivos fúteis e fraude processual “Plantaram aquela arma no local do crime para acusar e justificar a conduta criminosa que tiveram , de matar a enfermeira, mãe de três filhos, de 3, 6 e 9 anos, que nunca mais terão o carinho da mãe. É um absurdo que a Polícia Militar utilize o aparato do Estado para matar pessoas”, afirmou o advogado da família da enfermeira, Walisson dos Reis Pereira. Pistola de origem ilícita Ainda na denúncia, o MP-AC destaca que a pistola calibre 9 mm encontrada próximo ao local do crime é de uso restrito e foi previamente apreendida pela polícia. Depois de apreendida, a arma foi enviada ao Exército Brasileiro em 2017 para ser destruída, porém, ‘de forma inexplicável estava sendo portada pelo acusado’. Segundo a investigação policial, as armas dos policiais foram apreendidas e encaminhadas para perícia. Três dos tiros que atingiram o carro foram disparados por Gleyson Costa de Souza e três por Cleonizio Marques Vilas Boas. Um dos tiros disparados por Cleonizio atingiu Géssica, que perdeu o controle do carro e entrou na área da fazenda. “Durante todo o trajeto, exceto no momento em que foi abordada na Fazenda Senador Guiomard, a vítima permaneceu com as portas e janelas fechadas”, diz a investigação. Caso Géssica: PMs são indiciados por homicídio qualificado e fraude processual sete meses depois morte de enfermeira em AC Laudo pericial mostra que veículo foi atingido 13 vezes por tiros de fuzil Reprodução Segundo o processo, ao chegar ao local do acidente, o policial Cleonizio Vilas Boas avisou aos policiais rodoviários federais que se aproximaria da área isolada procurar um telefone que havia perdido, ‘momento em que acionou a arma de fogo’ “Após a chegada da perícia, a área foi devidamente isolada e iniciados os trabalhos de perícia, sendo encontrada a suposta arma de fogo utilizada por Géssica, que, quando. Ao final, ficou demonstrado que ela havia sido implantada no local”, destaca a investigação. Segundo a investigação, um policial da Gefron abordou o perito, que estava coletando provas no local, e disse ter visto uma arma de fogo. na mão do motorista e pronto. para procurar perto do carro. As imagens mostram o início da perseguição à enfermeira que morreu após ser baleada pela polícia no Acre. No total, a Polícia Civil ouviu 18 policiais, entre militares de Gefron, Senador Guiomard e Capixaba e da Polícia Rodoviária Federal, quatro testemunhas e dois operários que trabalhavam em uma obra na estrada no momento da perseguição. Apenas os policiais de Gefron afirmaram que a vítima estava armada. O carro de Géssica foi perseguido inicialmente pela Polícia Capixaba, depois por duas viaturas da Gefron, uma equipe da PRF e outra da Polícia do Senador Guiomard. Reveja os telejornais do Acre
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0