A Abin Paralela, que atuou durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de trabalhar para proteger sua família de investigações, produziu dossiês com informações falsas e ataques a ministros do STF. As conclusões constam do relatório da Polícia Federal que apoiou a Operação Última Milha, deflagrada na última quinta-feira, prendendo cinco suspeitos da arapongagem.
Segundo a PF, todos eles, a mando do então diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, estavam atrás do que chamaram de relações podres e políticas dos alvos. Um dos principais objetivos era desacreditar os auditores da Receita Federal que investigaram o caso do crack envolvendo Flávio Bolsonaro. No entanto, autoridades do Judiciário e do Legislativo também entraram na mira de Abin Paralela.
Os investigadores do caso encontraram um dossiê falso contra Alexandre de Moraes, tentando associar o ministro ao delegado Osvaldo Nico Gonçalves, número 2 da Segurança Pública de São Paulo, para indicar relações políticas. Em troca de mensagens, responsáveis pela Abin Paralela criticam decisões de Moraes e também sugerir um tiro de fuzil na cabeça do ministro. Contra Luís Roberto Barroso, que foi presidente do TSE, a tentativa foi enfraquecer o processo eleitoral e o sistema de votação.
O ex-diretor-geral da agência, Alexandre Ramagem, pronunciou-se hoje pela primeira vez após as acusações. Ramagem, que é pré-candidato a prefeito do Rio, divulgou nota nas redes sociais negando as irregularidades. Ele disse ainda que as autoridades citadas pela PF na reportagem não foram espionadas nem os sistemas da Abin foram utilizados para proteger os filhos do ex-presidente.
O senador Flávio Bolsonaro também negou ter blindado a Abin em seus processos e disse que na verdade foi vítima de auditores que acessaram seus dados de forma ilegal.
“Na ocasião em que fui vítima de criminosos que acessaram ilegalmente meus dados confidenciais na Receita Federal, eles conseguiram transformar isso em usar a Abin para me auxiliar de alguma forma. o tempo, que diz respeito a razões processuais, nada de mérito, e que foram reconhecidos pela Justiça e o processo está encerrado. Portanto, nada a ver com o processo da Abin”, declarou.
Integrantes do PL também temem um impacto político maior na imagem do ex-presidente e de seus aliados caso o áudio encontrado no computador de Ramagem se torne público. Segundo a PF, a gravação contém conversas entre Ramagem, Bolsonaro e o ex-GSI, Augusto Heleno, traçando estratégias para blindar Flávio Bolsonaro das investigações.
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