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O candidato republicano já afirmou diversas vezes que poria fim ao conflito, mas sem dizer como. Ala do partido defende suspensão da ajuda dos EUA à Ucrânia. Volodymyr Zelensky e Donald Trump durante reunião em Nova York, em 25 de setembro de 2019 Saul Loeb/AFP O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta sexta-feira (19) que conversou por telefone com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky. Durante a conversa, Trump prometeu “acabar com a guerra” entre a Ucrânia e a Rússia se for eleito. Clique aqui para acompanhar o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “Como seu próximo presidente dos Estados Unidos, trarei a paz ao mundo e acabarei com a guerra que já ceifou tantas vidas e devastou inúmeras famílias inocentes”, publicou o ex-presidente em uma rede social. “Os dois lados poderão unir-se e negociar um acordo que acabará com a violência e abrirá o caminho para a prosperidade.” Os Estados Unidos entregaram dezenas de milhares de milhões de dólares em assistência militar a Kiev desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em Fevereiro de 2022. No entanto, se Trump vencer em Novembro, o apoio de Washington não estará garantido. Zelensky confirmou a ligação. “Acordámos com o Presidente Trump em discutir numa reunião pessoal quais os passos que podem ser dados para uma paz justa e verdadeiramente duradoura”, disse ele. “Tomei nota do apoio bipartidário e bicameral americano vital para proteger a liberdade e a independência da nossa nação”, publicou ele em X. LEIA TAMBÉM Trump promete criar ‘Iron Dome’ nos EUA; descubra como funciona o discurso de Trump na convenção republicana teve alegações falsas e imprecisões; veja Shooter sobrevoar o local do comício horas antes do ataque a Trump, diz o jornal Encontro entre Trump e Orban Trump, que aceitou formalmente ontem sua nomeação como candidato presidencial do Partido Republicano, afirmou em diversas ocasiões que encerraria a guerra muito rapidamente, mas nunca disse como. O ex-presidente recebeu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, em sua mansão na Flórida, que se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, no início deste mês. Os frequentes elogios de Trump a Putin e a sua relutância em condenar abertamente a invasão russa levantam receios no Ocidente de que ele possa forçar a Ucrânia a aceitar uma derrota parcial. O ex-presidente também criticou diversas vezes a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O seu companheiro de chapa, JD Vance, lidera a ala isolacionista entre os congressistas republicanos que defendem que os Estados Unidos deveriam suspender a ajuda à Ucrânia. Zelensky disse no início desta semana que ele e Trump poderiam trabalhar juntos se o republicano vencer. Mas ele não comentou se estava preocupado com a pressão do presidente Joe Biden para se retirar da disputa. O líder ucraniano reconheceu que “a turbulência” do período eleitoral americano tem “um grande impacto” no seu país. VÍDEOS: mais assistidos no g1
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