Os animais também estiveram envolvidos na prisão de 48 pessoas e na localização de 56 granadas. Uma equipe de 82 agentes quadrúpedes, que enfrentam o perigo sem se deixar abalar pelo som dos tiros, localizou e ajudou a tirar das mãos do crime organizado, no início do ano e até o dia 5, mais de 13,8 toneladas de drogas. Este não foi o único dano causado por uma tropa canina ao tráfico. Usando o olfato apurado em nome da lei, animais das raças Belga Malinois, Labrador, Rastreador Brasileiro e Pastor Alemão, do Batalhão de Ação Canina (BAC) da Polícia Militar, também estiveram envolvidos na prisão de 48 pessoas e a apreensão de 42 armas, incluindo 13 fuzis e uma metralhadora de 30 pontas, capaz de abater aeronaves. Operação Verão: ação da PM é deflagrada neste sábado no Rio, após liberação judicial Tempo seco: é anunciado fechamento de parques estaduais no Estado do Rio, para foco no combate a incêndios Veja um dos cães do BAC em treinamento para encontrar drogas Neste No mesmo período, os cães, que sempre trabalham ao lado dos motoristas e tratadores policiais, participaram de operações e também ajudaram a localizar 56 granadas e 4.774 balas de diversos calibres. Uma dessas ações ocorreu no dia 25 de agosto. Electra, 2 anos, da raça Belga Malinois, Fênix e Frozen (ambas da raça Labrador) trabalhavam com seus respectivos parceiros do BAC, em operação do Comando de Operações Especiais (COE), na Favela Nova Holanda, quando o primeiro sinalizou para uma escola. Ao entrar no local, que tinha grade aberta, o cachorro sentou-se, apontando para um duto de ar condicionado, na área externa da escola municipal. A posição assumida pelo animal é uma característica da possível presença de drogas. Ao fazer buscas na rede, a polícia encontrou uma tonelada de maconha prensada. O material apreendido tinha valor estimado em R$ 1 milhão. Danos ao treinamento Cães candidatos a policiais quadrúpedes ingressam no BAC, ainda filhotes, de três formas: adquiridos pela PM mediante licitação, por doação ou nascidos na própria unidade. O caminho de treinamento é longo. Segundo o tenente-coronel Luciano Pedro Barbosa da Silva, comandante do BAC, antes de se tornar cão policial e poder sair para participar de operações, cada animal é treinado por um período de até dois anos. Nesse período verifica-se, entre outras coisas, quais animais irão se adaptar ao cotidiano policial. É importante, por exemplo, que o animal não se importe com barulho de tiros e fogos de artifício. Quem não se qualifica geralmente é treinado em cinoterapia, modalidade de terapia que estimula crianças com necessidades especiais e pacientes debilitados por doenças como o câncer. — Desde criança, durante o treinamento, colocamos o cachorro em situações que ele enfrentará no trabalho policial. Nos treinos, ele já fica exposto ao ruído, para ver se vai se adaptar — explica o policial. Os cães também são incentivados com recompensas a usar seu cheiro para encontrar fugitivos, drogas, armas e até explosivos. O comandante do BAC aproveitou ainda para esclarecer que os animais não têm contacto físico com drogas. — É importante enfatizar o seguinte. O cão não tem contato com a droga. Muita gente até pensa que o cachorro é viciado ou algo parecido. Mas não é isso. A experiência que ele tem com a droga se dá apenas pelo odor da droga. A cocaína é embalada em um saco plástico. O cão tem cem vezes mais poder olfativo que o humano. Ele só sentirá o cheiro sem aspirar. O mesmo acontece com a maconha — explica. Assim como os policiais, os cães do BAC também têm uma escala de serviço. Cada animal trabalha, em média, oito horas. E para cada dia trabalhado, há três dias de folga. Quando você completar oito anos, é hora de se aposentar. Geralmente, o cão é adotado por seu adestrador ou adestradora. Se isso não for possível, outras pessoas também poderão se inscrever. Para isso, basta entrar em contato com a unidade. Antes da adoção ocorrer, os possíveis tutores passam por uma pesquisa social para o PM concluir ou não serão capazes de tratar bem os novos parceiros. Todos os anos, os cães BAC competem numa espécie de campeonato de convulsões. Atualmente, dois machos e uma fêmea, da raça Pastor Belga Malinois, disputam frente a frente as três primeiras colocações do ranking 2024, nas categorias denominadas ouro, prata e bronze. Um campeão de 3 anos, Hulk, está no topo. Este ano, ela já farejou e encontrou 1.524 quilos de drogas, além de seis armas. Ele também foi campeão do ano passado. Electra aparece na segunda posição. Ele localizou 1.434 quilos de drogas e duas armas. Sherlock está em terceiro, com 500 quilos e quatro armas no cinto. Mas nem tudo é festa na vida de um cão policial. Também estão sujeitos a baixas em combate, mas a última ocorreu há mais de dez anos.
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