Pouco depois do ataque a Trump, Vance criticou a campanha de Joe Biden por descrever o ex-presidente como um ‘fascista autoritário que precisa de ser detido a qualquer custo’ e acusou: ‘Esta retórica levou diretamente à tentativa de assassinato’. EUA: Trump anuncia candidato a vice-presidente no 1º dia da convenção republicana A campanha à presidência dos Estados Unidos começou oficialmente nesta segunda-feira (15). O Partido Republicano confirmou que Donald Trump será o candidato. O anúncio ganhou ainda mais importância após sua tentativa de assassinato no sábado (13). Os repórteres do Jornal Nacional estão em Milwaukee, no estado de Wisconsin. O correspondente Ismar Madeira traz a informação. O clima é festivo na arena da convenção republicana. E as expectativas são altas para a presença de Donald Trump. A segurança do evento foi reforçada. Será seu primeiro evento após o ataque ocorrido em um comício na Pensilvânia, no sábado (13). E também, o primeiro evento como candidato oficial do Partido Republicano na corrida à presidência. Isto já era previsível porque Trump venceu as prévias eleitorais, aquelas votações que ocorreram no primeiro semestre do ano, em todo o país, para os eleitores republicanos escolherem o candidato do partido. Durante a tarde, cerca de 2.500 delegados representantes do partido nos 50 estados americanos confirmaram o nome de Trump. Três de seus filhos estiveram presentes na arena e anunciaram a nomeação do pai. Também nesta segunda-feira (15), o ex-presidente anunciou o nome do vice em sua chapa pelas redes sociais. É o senador de Ohio, JD Vance. Numa eleição onde a idade dos candidatos foi questionada, JD Vance era o mais jovem entre as opções que Donald Trump tinha. Nos últimos anos, ele passou de inimigo a aliado do ex-presidente. JD Vance já foi um dos principais críticos de Donald Trump. Em 2016, em entrevista ao canal Bloomberg, disse que fazia parte do movimento “Never Trump” e que só pessimistas ou cínicos votavam nele. Em conversas privadas, chegou a comparar o republicano a Hitler. Mas com o passar dos anos, ele mudou de ideia. Ao entrar na política, JD Vance pediu desculpas e disse que Trump era um grande presidente. Vance concorreu ao Senado pelo estado de Ohio em 2022 e venceu com o apoio de Trump. Hoje, ele é um dos maiores apoiadores do republicano. JD Vance foi ao Tribunal de Nova Iorque, onde Donald Trump foi condenado em maio por fraude, e criticou o processo: “O que está a acontecer aqui é uma ameaça à democracia americana”. Em entrevista à rede de TV americana ABC, ele disse que não teria certificado os votos que deram a presidência a Joe Biden. Foi um ataque ao vice-presidente Mike Pence, que seguiu a lei e reconheceu a vitória de Biden na cerimônia no Capitólio – no mesmo dia em que apoiadores de Trump invadiram o Congresso. Há dois dias, pouco depois do ataque a Trump, Vance criticou a campanha de Joe Biden por descrever o ex-presidente como um “fascista autoritário que precisa de ser detido a qualquer custo” e acusou: “Esta retórica levou diretamente à tentativa de assassinato”. . Donald Trump e JD Vance Jornal Nacional/ Reprodução Nesta segunda-feira (15), JD Vance conquistou espaço nas urnas eleitorais americanas. Mas, desde 2016, já ocupa espaço na literatura e no cinema. Ele escreveu o livro “Once Upon a Dream”, que liderou a lista dos mais vendidos nos Estados Unidos e virou filme em 2020. A história, baseada na vida de Vance, mostra, com um olhar intimista, os problemas financeiros, o preconceito e o alcoolismo em uma família em uma pequena cidade em Ohio. Conseguiu explicar a pobreza no interior do país, com empregos desvalorizados e cidades abandonadas, tudo na perspectiva de um adolescente. JD Vance serviu na Marinha na Guerra do Iraque, estudou Direito na Universidade de Yale e hoje, além de senador, é empresário. Se Donald Trump for eleito, JD Vance, de 39 anos, se tornará o vice-presidente mais jovem da história do país. Normalmente, o primeiro dia da convenção é um dia especial e comemorativo porque delegados de todos os estados se reúnem – os delegados do Texas, por exemplo, todos usavam chapéus de cowboy – para nomear oficialmente o candidato presidencial do partido. Mas desta vez, a arena lotada em Milwaukee comemora a nomeação de quem concorrerá à vice-presidência ao lado de Donald Trump. O ataque a Trump só falhou porque o ex-presidente subiu ao palco. Os republicanos, presentes na convenção, também tiveram outro motivo para comemorar. Nesta segunda-feira (15), a juíza federal Aileen Cannon decidiu arquivar o processo criminal contra Trump por causa de documentos governamentais confidenciais que ele levou para casa, na Flórida, após deixar a Presidência. O juiz concluiu que houve irregularidade na escolha do promotor do caso porque o Departamento de Justiça não submeteu seu nome à aprovação do Congresso. A equipe de acusação deverá recorrer da decisão. O ex-presidente ainda enfrenta outros dois processos criminais e aguarda a sentença da condenação em Nova York. O que nem todos sabem é que a celebração republicana em 2024 acontece numa das cidades com maior história socialista do país. Entre 1910 e 1960, Milwaukee, a cidade mais populosa do estado de Wisconsin, elegeu três prefeitos socialistas. Agiram como sociais-democratas, estabelecendo limites às horas trabalhadas, aos salários mínimos e aos direitos das mulheres, e deixaram um legado de esquerda em Milwaukee – que não elege um presidente de câmara republicano desde 1906. Mas os republicanos têm uma estratégia. Só que apesar da cidade ser muito Democrática, o estado é daqueles chamados pêndulo, ou roxo. São estados que mudam de lado a cada eleição – de republicano para democrata e vice-versa. Como o resultado nesses estados é sempre imprevisível, a disputa fica mais acirrada e pode determinar o vencedor da eleição. Levar a convenção para lá é uma forma de tentar convencer esses eleitores indecisos e indispensáveis. Para Wisconsin, toda esta atenção é um fenómeno recente. Em 1984, o estado elegeu o republicano Ronald Reagan. Mas, depois disso, passou a eleger o candidato democrata em cada eleição. Até que em 2016, Donald Trump venceu e quebrou a chamada Parede Azul – formada pelos estados da Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Mas em 2020, foi derrotado por Joe Biden. Atualmente, Wisconsin e Milwaukee são governados por democratas. O prefeito da cidade, Cavalier Johnson, foi reeleito em abril de 2024 e disse que abrir as portas para a convenção republicana é ótimo para os negócios e o turismo. Ele disse que discorda de absolutamente tudo o que Donald Trump e seu partido dizem, mas que esta é a oportunidade de dialogar, resolver divergências políticas e decidir votar. LEIA TAMBÉM Vídeos mostram que testemunhas alertaram sobre atirador no telhado minutos antes de tiros serem disparados contra Trump Análise minuto a minuto revela detalhes do ataque a Trump Juiz encerra caso em que Trump é acusado de se apropriar de documentos confidenciais
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