O nascimento da banda Paralamas do Sucesso foi como um “encantamento mútuo com magia e uma química especial”. É assim que o baterista João Barone, um dos maiores ícones do Rock Nacional, descreve à CBN. Aos 62 anos, o compositor e produtor musical carioca lança a obra biográfica “1,2,3,4! Contando o tempo com Os Paralamas do Sucesso (Editora Máquina de Livros, 2024)”. Barone foi entrevistado pela CBN no programa Fim de Expediente desta sexta-feira (13). Ouça a entrevista completa abaixo!
Em conversa com Dan Stulbach, José Godoy e Luiz Gustavo Medina, Barone fala sobre seu novo livro, compartilha lembranças que tem da banda, da qual faz parte há mais de 40 anos, e relembra momentos marcantes de sua carreira.
Livro ‘1, 2, 3, 3! Contando o tempo com Os Paralamas do Sucesso — Foto: Divulgação
A obra não é uma biografia da banda, mas um espaço utilizado por João Barone para compartilhar memórias que viveu como integrante do grupo.
João Barone na bateria — Foto: Marcio Farias
Apesar de assinar como autor do livro “1,2,3,4! Contando o tempo com Os Paralamas do Sucesso”, João Barone conta que mostrou a escrita aos colegas de profissão e eles puderam relembrar experiências que viveram juntos.
“Tive o cuidado de reportar a eles. Falei que estava escrevendo o livro e que seria publicado. Pedi para eles darem uma olhada. Foi muito legal, porque discutimos algumas coisas. Lembrei de coisas que eles não lembravam. E eles me ajudaram a reposicionar pequenos detalhes de lugares e momentos que ajudaram um pouco a dar uma certa correção ali em alguns momentos, mas foi tudo muito específico, muito sutil. Não teve nada muito discrepante”, conta.
João Barone — Foto: Marcio Farias
Os Paralamas do Sucesso se apresentaram em dois dias na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, quando ainda eram meninos.
“Foi incrível, pelo tamanho, pela originalidade. Estávamos lá, três crianças em uma emoção louca. Muito impactante. Entramos no palco com o coração na boca. Estávamos abrindo o Rock in Rio [1985]. Impressionante. Na terceira música comecei a ver teto preto [risos]. Juntei forças, consegui terminar o show sem desmaiar em cima da bateria”, lembra.
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Credencial Rock in Rio, com números 13 e 16, dias de shows dos Paralamas do Sucesso — Foto: Acervo pessoal/ João Barone
Veja abaixo a gravação da passagem de som do grupo no festival.
Passagem de som dos Paralamas do Sucesso às vésperas do Rock in Rio, em 1985 — Foto: Divulgação
É membro do Paralamas do Sucesso há mais de 40 anos. Mas a forma como João Barone entrou na banda, como baterista, é algo curiosa, diz, referindo a harmonia entre o grupo. Tem uma história mais engraçada sobre aquele dia fatídico em que fui tocar na casa do Vital.
“Tem uma história engraçada sobre aquele dia fatídico em que fui tocar no lugar do baterista Vital Dias. Ele não apareceu para tocar, o Herbert estava esperando e não apareceu. ficando até hoje”, diz. “Um episódio importante para nós foi quando nos conhecemos, houve um encantamento mútuo. Houve uma química muito especial. Tocamos em um bar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Um encontro às cegas que deu certo. Funcionou muito .Tínhamos essa fome de bola, as coisas foram acontecendo, tivemos sorte, claro, mas essa vontade de jogar juntos, essa magia… funcionou muito.
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João Barone com Vital, baterista que ele substituiu no Paralamas em 1982. — Foto: Acervo pessoal/ João Barone
Mas Vital comprou a moto/ E começou a se sentir completo/ Se sentindo total/ Vital e sua moto mas que união feliz
Amplamente conhecida e lançada em 1983, a música “Vital e sua moto” foi a música que tornou a banda conhecida em Seropédica, mais precisamente na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Para Barone, a geração dos anos 80 consolidou o gênero Rock Nacional e lembra nomes como Renato Russo e Cazuza.
“Foi a nossa primeira experiência com a gravação propriamente dita, tanto a demo, que enviamos para a Rádio Fluminense, com os ouvintes pedindo muito, quando chegou a hora de assinar contrato com a gravadora para regravá-la. muito para a consagração do Rock brasileiro A nossa geração dos anos 80 teve esse mérito: ancorou o rock como algo brasileiro: Renato Russo, Herbert, Cazuza…”, vibra.
João Barone, de Paralamas do Sucesso — Foto: Marcio Farias
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Quatro décadas depois, ao contrário de muitas bandas, os Paralamas do Sucesso estão firmes e fortes, sem sinais de crise. Mas sempre foi assim?
“Não somos sobrinho do Pato Donald. De vez em quando o coro come (risada). Nunca tivemos desgaste por causa de dinheiro, por exemplo. O nosso produtor, José Fortes, é um dos responsáveis pelo facto de estarmos juntos há muito tempo. Ele sempre teve o cuidado de cuidar da nossa estrutura, enquanto nós nos preocupamos em tocar e compor”, garante o baterista.
Você, leitor e ouvinte da CBN, já tem a primeira foto do Paralamas do Sucesso!
Primeira foto de Paralamas, em 1982, durante show no clube punk Dancing Méier Club, no subúrbio do Rio. Perdida desde a década de 1980, a foto nunca havia sido publicada. — Foto: Acervo pessoal/ João Barone
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