A segurança pública continua sendo uma das principais preocupações dos paulistanos, conforme indica a recente pesquisa Datafolha. Leandro Piquet é professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Conselho Gestor da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Foi convidado para integrar a equipe do programa de governo da candidata Tabata Amaral (PSB) na área de segurança pública. Leandro destaca propostas na área de ordem pública na série de entrevistas temáticas. Ouça a entrevista completa e confira os destaques:
Perturbação da paz: as ações do GCM para apoiar o PM
“Antes de qualquer aumento de pessoal, é necessário estabelecer procedimentos, mecanismos de gestão e alocação de novos funcionários. Não é possível imaginar o crescimento sem um plano de gestão e formação, para começar. é um estrondo, claro, mas há um grande número de problemas ligados à perturbação da paz que não dizem respeito às surras. Há alto-falantes no bar e na calçada, há diferentes manifestações de perturbação da paz em público. áreas que afetam a qualidade de vida da comunidade E é para esses problemas que pretendemos direcionar a assistência da GCM, complementando e apoiando o trabalho da Polícia Militar. Para atender essas ligações, também é necessário desenvolver protocolos de integração e coordenação com a Polícia Militar para atender a população nesse aspecto. Mas o GCM terá agora o papel de liderar esse serviço”.
GCM e mudanças climáticas
“[Estruturar um grupamento climático na GCM] significa lidar com as alterações climáticas de uma forma preventiva. Tem um grande impacto no que acontece na cidade, em termos de ocupação de áreas de mananciais, áreas verdes, manutenção dessas áreas, preservação de todo o entorno das barragens e das áreas verdes da cidade, isso precisa ser responsabilidade do GCM também. Também poderia ser responsabilidade do GCM, precisamos estar preparados para essa contribuição.”
‘Pancadão não é um problema de segurança pública no sentido do fenômeno em si’
“O Pancadão não é um problema de segurança pública no sentido do fenômeno em si. Acho que o que podemos pensar está um pouco alinhado com o que o Ministério Público fez na recente operação na Cracolândia, é pensar um pouco no seguinte: quem Você está lucrando irregularmente com essas atividades? Então o que importa é o negócio. A dimensão cultural, a dimensão da concentração dos jovens torna impossível abordar esses momentos do ponto de vista da segurança pública. quem vende uma solução do tipo ‘vou lá fechar, vou jogar água, vou terminar’, está vendendo uma falsa ilusão.
Não é possível, tem que começar: quem lucra com o quê? Quem está alugando esse som? Quem está dando essas festas? Você está pagando impostos ou não? Aposto que será a mesma constatação da Cracolândia, que não são, que são irregulares, estão alimentando atividades ilícitas, estão ajudando na lavagem de dinheiro, estão ajudando em diversas atividades, mas quem tem que ser o O objeto da intervenção são as empresas que lucram com isso, os grupos que estão organizando essas situações, não as pessoas que estão lá, e nem a manifestação cultural. […] Não adianta colocar a polícia na Cracolândia, não adianta pensar em soluções de intervenção policial para espancamentos. Agora sim, existem negócios ilícitos, existem ganhos que precisam ser compreendidos e punidos pela legislação, sim. E o que a Prefeitura faz? Ajude o Ministério Público, ajude nas investigações, incentive o Ministério Público a agir sobre esse problema.”
“Acho muito importante saber dessa última ação do Ministério Público na Cracolândia, porque acho que abriu um novo caminho. E é esse caminho que estamos explorando no programa do governo Tabata. quando estávamos desenvolvendo essas estratégias, e o que isso significa? Em primeiro lugar, essa grande concentração de usuários naquela área tem uma explicação diretamente relacionada à presença de diversos negócios ilícitos que são tolerados naquele espaço, todo o mercado de reciclados que existe. produto de roubo, como cobre, autopeças, etc. Então, mais uma vez, se olharmos do ponto de vista da fiscalização administrativa desses negócios, isso produz resultados, isso produz mudanças no processo de ocupação dos negócios. o território, né? É possível fazer o território mudar a sua função, mudar a sua forma de ocupação, se esse ambiente de negócios for desarticulado. Então, a gente aposta nessa linha. O pacote de saúde pública é um pacote que tem uma lógica própria. é apoiado por unidades de atenção psicossocial, são estabelecidos protocolos, os cuidados de saúde sabem o que fazer.”
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