A escolha do Taiti como sede do surf para os Jogos Olímpicos de Paris foi aprovada em 2020. A etapa de surf marcada para esta terça-feira foi adiada pela organização Paris-2024. Os atletas da modalidade deveriam retornar à água às 14h (horário de Brasília), mas a praia de Teahupo’o estava fechada para a prática da modalidade. A decisão partiu dos delegados técnicos com base nos códigos de cores que indicam as condições das ondas. Além das Olimpíadas: o surf no Taiti traz debate sobre o colonialismo francês; entenda Esta manhã, o Mar de Teahupo’o foi rotulado como código vermelho, o que levou ao adiamento dos confrontos olímpicos. A expectativa é que o mar possa receber surfistas já neste dia 30 de julho, mas apenas às 17h45 no horário local (0h45 do dia 31, em Brasília). As oitavas de final femininas já haviam sido adiadas nesta segunda-feira pelo mesmo motivo. A brasileira Tatiana Weston-Webb enfrentará Caitlin Simmers, dos Estados Unidos, por uma vaga nas quartas de final. Tainá Hinckel e Luana Silva competem entre si para avançar de fase. Entre os homens, as próximas disputas são pelas quartas de final, por vaga nas semifinais olímpicas —uma das eliminatórias será entre os brasileiros Gabriel Medina e João Chianca, o Chumbinho. Olimpíadas 2024: Onde assistir aos Jogos de Paris ao vivo; veja programação e calendário Único esporte que não acontece em Paris, cidade-sede dos Jogos Olímpicos, o surfe será disputado em Teahupo’o, no Taiti — a maior ilha da Polinésia Francesa. Apesar de algumas polêmicas, a organização optou por realizar a competição na região para valorizar a famosa onda local e também o território sob administração francesa. A escolha do Taiti como sede do surf para os Jogos Olímpicos de Paris foi aprovada em 2020. A praia de Teahupo’o, que recebe anualmente uma das etapas da Liga Mundial de Surf (WSL), é uma das preferidas dos atletas de elite, apesar de ser desafiadora. e perigoso. A praia tem ondas que são consideradas uma das mais perfeitas e perigosas do mundo, pois os tubos que elas proporcionam quebram um recife de coral raso e pontiagudo. O pico, além de paradisíaco, já serviu para os testes nucleares da França, o que ainda traz consequências para a região. Paris-2024: O Brasil está nas Olimpíadas de 2024 hoje? Veja onde assistir e a programação dos jogos O nome Teahupo’o significa “parede de caveiras” em taitiano, o que alude à perigosa reputação do local. Localizado a 21 horas de Paris, o Taiti fica em pleno Oceano Pacífico e a aproximadamente 15 mil quilômetros da capital francesa. A vila é frequentada basicamente por moradores locais e surfistas, não é à toa que é apelidada de “fim da estrada”. A mística da ilha da Polinésia Francesa está nos livros de história. Entre 1960 e 1990, a França realizou centenas de testes nucleares na Polinésia Francesa para um programa militar secreto. Os impactos sobre os habitantes do arquipélago ainda hoje se fazem sentir, embora os números e as consequências tenham sido ocultados à opinião pública da época. De acordo com o projeto independente Arquivos Moruroa, cerca de 110 mil pessoas foram afetadas pela radiação de bombas nucleares. Além disso, os casos de cancro aumentaram significativamente nas últimas décadas, sugerindo uma ligação aos testes. Após 30 anos de danos na Polinésia Francesa, o projeto foi encerrado em meio a protestos contra a falta de transparência do governo francês. Longe dos mais de 10 mil atletas hospedados na Vila Olímpica, o Taiti conta com acomodações especiais para surfistas. Na praia de Teahupo’o, atletas de diversas nacionalidades foram acomodados em um luxuoso navio, o Aranui 5, utilizado para cruzeiros. A estrutura conta com luxos como televisão, cama de casal, guarda-roupa, alimentação, ar condicionado e uma vista paradisíaca. Apesar das acomodações luxuosas, os brasileiros optaram por se estabelecer em outros lugares. A equipe está em uma pousada a poucos passos da praia em Teahupo’o. O grupo vem treinando intensamente desde o início da semana. Pedro Scooby pega tubarão O surfista de ondas grandes Pedro Scooby desembarcou esta semana no Taiti, na Polinésia Francesa, para acompanhar as competições das Olimpíadas de Paris. No Instagram, ele mostrou aos seguidores que pegou um tubarão nas águas. “Role tubarão no final da tarde!!”, escreveu Scooby, em publicação em que filma o animal. É comum ver tubarões em Teahupo’o, pois fazem parte do ecossistema local e geralmente não representam uma ameaça significativa para surfistas e nadadores. A observação de tubarões é uma atividade popular na Polinésia Francesa, com os turistas aproveitando a oportunidade para mergulhar e fazer snorkel. É a segunda vez que o surf está nos Jogos Olímpicos. As competições acontecerão deste sábado (27) até o dia 5 de agosto. O Brasil tem o recorde de seis atletas na modalidade, sendo três no feminino (Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel) e no masculino (Gabriel Medina, Filipe Toledo e João Chianca).
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