O que se sabe sobre o apagão cibernético global e seus efeitos no Brasil até o momento | Brasil

Por que aconteceu o apagão cibernético global?

A CrowdStrike informou que a ferramenta Falcon, usada para detectar possíveis invasões de hackers, teve problema na atualização do software, o que causou o travamento. A gigante da tecnologia Microsoft – dona do sistema operacional Windows – teve todos os serviços interrompidos, e emitiu um comunicado afirmando que computadores ao redor do mundo foram impactados pela falha. Usuários de todo o mundo relataram a infame “tela azul da morte” ao ligar seus computadores.

O problema com o sistema CrowdStrike foi resolvido?

O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, disse que seus engenheiros já resolveram o problema que causou a falha global dos sistemas Microsoft. No entanto, a empresa admite que ainda poderá demorar algum tempo até que a situação se normalize e para que todos os clientes possam utilizar o sistema nos seus computadores, e que está a trabalhar para garantir que todas as operações decorram o mais rapidamente possível.

Como o fracasso do CrowdStrike afeta o Brasil?

Embora maiores impactos tenham sido registrados nos Estados Unidos e em países da Europa e Ásia, o Brasil também foi afetado pela interrupção nos sistemas Microsoft.

Clientes do Banco Bradesco e de bancos pertencentes, como Next, relataram instabilidade e falhas no aplicativo e nos sistemas digitais. (Saiba mais sobre a situação dos bancos). Em nota, a Febraban afirmou que “a maioria das instituições financeiras brasileiras já normalizou seus serviços e as demais estão em estado avançado de normalização e trabalhando para garantir o funcionamento de seus serviços com rapidez. Alguns sistemas de instituições financeiras brasileiras foram temporariamente afetados em diferentes escalas pela atualização do antivírus CrowdStrike, mas nada que comprometesse significativamente a prestação de serviços.”

Os voos da companhia aérea Azul sofreram atrasos e cancelamentos em todo o país, e a empresa teve que trabalhar com “check-in manual” em pedaços de papel devido à falha do sistema.

Em São Paulo, hospitais foram afetados e pacientes sofreram atrasos no atendimento e até cancelamentos em alguns casos.