Três anos depois do sucesso de seu primeiro romance “Primeiro Tive de Morrer”, lançado em 2021, Lorena Portela retorna à literatura com “Amor e sua fome” (No entanto, 2024). Natural de Fortaleza, no Ceará, o jornalista e escritor é o entrevistado desta terça-feira (3) no Estúdio CBN. Em conversa com os âncoras Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade, a comunicadora relembra o processo de criação e escrita do livro e comenta suas inspirações. “Love and Its Hunger” traz reflexões profundas sobre maturidade e identidade, além de, assim como seu primeiro romance, abordar o crescimento pessoal.
Ouça a entrevista completa abaixo:
Na obra, a protagonista aparece como uma criança atordoada criada sem a mãe e por um pai apático.
“É uma história emocionalmente violenta. Dora é uma criança desesperada. Dora está muito ferida. Uma criança abandonada. Ela não se lembra da mãe. Tudo o que vem da mãe lhe é negado. Qualquer lembrança, qualquer lembrança, qualquer fotografia, qualquer imagem”, afirma. “Então, ela se apega aos seus devaneios. Ela é uma protagonista muito imaginativa. Tive que trazer algo especial: imaginei uma criança manhosa que fala com o leitor sem medo nem vergonha”, diz ela. “Tive que levar uma pimenta para ela. E aí imaginei mesmo uma criança muito fofa. Uma criança que nem sempre está conversando com o leitor. Pensei em uma criança que, com essa voz, conversar com o leitor não seria envergonhado ou com medo”.
A personagem, em muitos momentos, se mistura com o escritor, o que representou um verdadeiro exercício para o autor.
“Foi muito divertido. Foi um exercício de escrita e reescrita. Apesar de ser um livro denso, é curto. A história é contada rapidamente. Tive o cuidado de manter o DNA do personagem. Foi um processo conjunto com a editora”, pontuações.
O romance tem como pano de fundo a passagem do tempo, a intimidade do amor, a solidão e o desamparo.
Livro Amor e Sua Fome, capa — Foto: Divulgação
A narrativa leva a protagonista Dora por um caminho de dor e loucura, numa trama sobre a natureza da família e as consequências de uma busca silenciosa e desesperada.
Lorena Portela lembra Jose Saramagodizendo que “é preciso sair da ilha para ver a ilha”. Para ela, o fato de escrever sobre o Ceará, onde nasceu, mesmo morando em Londres, a torna ainda mais cearense e reforça suas origens.
“Vejo melhor daqui e me tornei mais cearense do que nunca depois que saí de lá. No Brasil falo como todo mundo fala, me movo da mesma forma. diversidade Mas o jeito que eu falo é meu”, destaca. “Não tenho como escapar de onde nasci. Muitas coisas estão irreversivelmente marcadas. Não há nada a ser resgatado. Está tudo comigo. Não há como extrair isso de mim.”
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