Número de assassinatos cresce 23% no primeiro semestre no Ceará

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O mês mais violento foi abril, com 320 homicídios, e depois maio, com 316 registros. Junho também viu um aumento. Os destaques incluem o massacre em Viçosa do Ceará e o ataque a tiros na Areninha do Barroso, em Fortaleza. Número de homicídios cresce 23% no primeiro semestre no Ceará O Ceará teve um aumento de mais de 23% no número de mortes violentas de janeiro a junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Os dados são do Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública. Clique aqui para acompanhar o canal do g1 Ceará no WhatsApp O mês mais violento foi abril, com 320 homicídios; seguido por maio, com 316 registros. Em junho também houve aumento de mortes. (Ver tabela abaixo) Durante o mês houve um massacre com oito mortes em Viçosa do Ceará e um ataque a tiros na Areninha do Barroso, em Fortaleza. Crimes violentos Diante dos números preocupantes, o pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Conflitos e Violência da UES Raul Té já projeta um quadro bastante violento para o restante do ano. “Também comparando o processo dos anos anteriores, o primeiro semestre é sempre menos violento que o segundo semestre, ou seja, há menos CVLIs cadastrados no primeiro semestre do que no segundo semestre. resto do ano, fechando o ano com mais ou menos 3.300 mortes, se permanecer no mesmo nível dos últimos anos e este ano foi 23% mais violento que no ano passado, três anos de queda. a violência em 2020, 2021, 2022 e 2023 foram anos de diminuição”. O especialista aponta a briga entre facções como consequência do aumento dos homicídios. Para tentar conter as mortes, segundo Raul Té, são necessários novos planos de inteligência por parte do Governo do Ceará. “As disputas, principalmente no interior do Estado, aumentaram o número de mortes no interior também. E a capital, a Região Metropolitana de Fortaleza, tem um número elevado de mortes justamente por causa dessas disputas territoriais”, afirmou. . “O que pode ser feito é uma expansão, uma mudança, uma outra perspectiva sobre a segurança, sobre a política de segurança. Focar na investigação feita sobre essas facções para que possamos combater, por assim dizer, na raiz, e não em choque. contato direto do que a Polícia Militar, que faz o seu trabalho, mas essa política deve ser mudada mais para a inteligência, para entender de onde vem essa violência, como ela é produzida, ao invés de combatê-la diretamente”, ressalta. Massacre com sete mortes Sete pessoas são mortas a tiros em uma praça da cidade de Viçosa do Ceará. Fernando Dias/ Arquivo pessoal Sete pessoas foram mortas no dia 20 de junho em um massacre na cidade de Viçosa do Ceará, a 350 km de Fortaleza. Duas pessoas também foram baleadas. O ataque ocorreu em uma praça do município. Todas as vítimas, entre mortos e feridos, foram baleadas na madrugada na Praça Clóvis Beviláqua, no centro da cidade de Viçosa do Ceará. O município fica no norte do estado, na divisa com o Piauí. As vítimas mortas tinham entre 16 e 26 anos. São eles: Ana Carolina de Sousa Rocha, 24 anos Francisco Luan Brito da Silva, 26 anos Adolescente Isamara de Sousa Rodrigues, 25 anos Adrian Mateus Brito dos Santos, André Júnior 23 anos, Geovane e Júlio, idade e nome completos ainda não confirmados Crianças e adolescentes baleados em praça Mulher e criança morrem em ataque a tiros em Fortaleza. Reprodução Ainda em junho, uma criança e uma mulher foram mortas em um tiroteio no Bairro Barroso, em Fortaleza. Nove crianças e adolescentes ficaram feridos. O ataque foi realizado na Areninha do Jardim Violeta, campo de futebol com grande movimento de pessoas. Segundo testemunhas, dois veículos chegaram ao local e os ocupantes atiraram contra as pessoas que estavam na arquibancada. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:



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