Com quase um milhão de habitantes, o município tem demanda de pessoas de diferentes rendas e está no radar das construtoras. Nova Iguaçu está no topo da preferência das construtoras que escolhem a Baixada Fluminense para investir. Chamado de “Leblon da Baixada”, o município reúne uma série de fatores que tornam praticamente certo o sucesso de vendas das unidades lançadas —entre eles, a diversificação de renda da população de quase um milhão de habitantes. Há espaço para empreendimentos de médio e alto padrão, mas também para aqueles do segmento econômico, incluídos no Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O défice habitacional e a vizinhança dos residentes também são questões levadas em conta pelas empresas. Jerônimo da Veiga chegou em Nova Iguaçu em 2015 e não quer mais sair. Começou sua história no município com projetos de médio e alto padrão e depois migrou para o setor econômico. Desde então, foram lançados cerca de 2.300 apartamentos. O primeiro projeto foi o Palazzo Ducale, com 107 unidades de três e quatro dormitórios com até 200 metros quadrados. Segundo o diretor Comercial da empresa, Maurício Corrêa, existe um nicho de renda média e alta na cidade que acaba demandando projetos mais sofisticados, com unidades mais espaçosas. São médicos, advogados e profissionais autônomos que nasceram na cidade e querem permanecer por lá. — Todas as unidades do Palazzo Ducale foram vendidas em apenas quatro horas após o lançamento. Nova Iguaçu tem uma característica forte: os moradores não querem sair de lá. Mas faltavam projetos de médio e alto padrão na região, e alguns começaram a migrar para a Barra da Tijuca, em busca de condomínios com infraestrutura completa e lazer. Identificamos essa demanda e investimos nesse nicho — explica Corrêa. Em 2019 foi a vez do Conceito, inserido integralmente na faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida. As 720 unidades foram vendidas “como água”, define Corrêa. Em 2022 chegou o Duo Londres, uma aposta da construtora na chamada faixa 4, que inclui unidades com valores acima do teto do programa. Em março deste ano, a construtora lançou o Conceito Califórnia, empreendimento que terá 900 unidades no total (540 já foram lançadas), também na faixa 3 do MCMV. A expectativa é lançar em breve mais um projeto no segmento econômico com 320 unidades. —É uma região próspera para novos lançamentos, mas tem seus desafios, como pouca infraestrutura e falta de transporte. Mas há boa disponibilidade de terras, porque Nova Iguaçu tinha características rurais. Então, há grandes imóveis que também são disputados pelos hipermercados — comenta Corrêa. A Kadima Construções escolheu Nova Iguaçu para lançar seu primeiro empreendimento no mercado de incorporação: Tall. O empreendimento terá torre de 20 andares e 160 unidades, todas com dois dormitórios e varanda gourmet, incluindo quatro apartamentos garden no térreo. O projeto se enquadra na faixa 3 do MCMV, com apartamentos custando entre R$ 250 mil e R$ 340 mil. Segundo o diretor da empresa, Rodrigo Roiseman, o lançamento está previsto para outubro deste ano. As obras estão previstas para começar em janeiro de 2025 e devem ser concluídas dentro de 18 meses após o início das obras. — O bairro que escolhemos para construir o empreendimento é familiar e fica próximo ao Centro e a um shopping. A escolha por Nova Iguaçu foi norteada por um estudo de mercado que realizamos, que mostrou que a cidade é a melhor localização da Baixada para lançamentos na banda 3. Quem ascende economicamente não quer sair do município, mas busca um atualização na região, diferentemente do que vemos em outros lugares — diz Roiseman. Espaços comerciais têm mercado na cidade Ofertas atraem principalmente quem mora e trabalha na cidade e quer permanecer no local Top Business Iguassu terá 90 salas comerciais ENGENHARIA/DIVULGAÇÃO ATUAL Além de residenciais, Nova Iguaçu tem atraído projetos com comercial unidades. A Atual Engenharia identificou uma demanda potencial para esse tipo de empreendimento e lançou o Top Business Iguassu, que terá 90 quartos, no centro da cidade. As vendas começaram em agosto do ano passado. A empresa tem histórico de lançamentos no Recreio e não teve dúvidas ao escolher Nova Iguaçu para sediar seu empreendimento comercial na Baixada Fluminense. — Nova Iguaçu tem uma economia independente, com pessoas que moram e trabalham na cidade e não querem sair de lá. Há mais de nove anos que não eram lançados empreendimentos comerciais na cidade, o que nos levava a acreditar que havia uma grande oportunidade — relata o presidente da construtora, Raphael Almeida. Até o momento, 75% das unidades Top Business foram vendidas a preços que variam de R$ 138 mil a R$ 150 mil. A empresa também está finalizando a compra de dois novos terrenos em Nova Iguaçu, para lançamento de projetos residenciais. A ideia é trazer o conceito de apartamentos com ‘dimensões otimizadas’, como Almeida chama as unidades estúdio e um dormitório. Os projetos deverão estar dentro do limite de preço da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida. — Outro fator que sentimos diferença na cidade são os procedimentos de aprovação de projetos, que são mais rápidos e fluidos que na cidade do Rio, por exemplo — comentou.
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