Nº de atendimentos por síndrome respiratória dobram em um mês, e Campinas aponta seca e poluição de queimadas como razões

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Os dados são da Rede Mário Gatti, que administra hospitais municipais e UPAs da cidade. O período com maior número de atendimentos é de 18 a 24 de agosto, com 2.696 pacientes atendidos. Aumenta número de consultas médicas por dificuldade respiratória em Campinas O número de consultas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na rede pública de Campinas (SP) mais que dobrou no espaço de um mês. Segundo a Rede Mário Gatti, que administra hospitais municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a causa do aumento é o tempo seco e a poluição causada por incêndios que deixaram parte do estado em alerta. Receba notícias da região de Campinas no WhatsApp Os dados enviados pela Rede Mário Gatti à EPTV, afiliada da TV Globo, estão divididos por semana epidemiológica. O período com maior número de ligações é de 18 a 24 de agosto, justamente o período mais agudo dos incêndios em diversas cidades paulistas, inclusive na região de Campinas. No período de aproximadamente um mês, 28 de julho a 25 de agosto, o crescimento foi de 123%, ou seja, pouco mais que o dobro. No total, foram 8,8 mil consultas em um mês. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Grande é a que tem o maior número de pacientes atendidos: 1.113. Confira os demais locais: Hospital Municipal Doutor Mário Gatti: 849 UPA Anchieta: 698 UPA Carlos Lourenço: 26 A infectologista da Prefeitura de Campinas, Valéria Almeida afirmou que as diferentes oscilações de temperatura durante o ano e o tempo seco causam infecções alérgicas e respiratórias. “Às vezes as pessoas nem procuram atendimento porque acham que é uma alergia e às vezes é um vírus que pode infectar outras pessoas. A orientação é procurar atendimento médico, se houver indicação será feito teste para Covid. a pessoa conhece a situação para não expor outras pessoas a riscos”, afirmou. Tempo seco em Campinas Reprodução/EPTV Dificuldade para respirar A auxiliar administrativa Jaciane Azevedo levou o filho ao Hospital Pediátrico Mário Gattinho na manhã desta quarta-feira (4) devido a complicações respiratórias. “Também estou com dor de garganta, a respiração dele não está boa, o tempo não ajuda. Fazemos de tudo, colocamos umidificador, toalhas, mas nada resolve”, disse ela. A garçonete Carla Silva também tem pelo menos um problema com a filha. “Ela está com muita coceira no nariz, sofre de asma, está vomitando, fica com o nariz entupido quando dorme. Ela e eu temos o mesmo problema, temos asma e sofremos muito com esse tempo. Vou direto para o hospital também”, ele acrescentou. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e região Veja mais novidades da região no g1 Campinas



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