Em 2023, o filme “O Urso da Pólvora Branca”, dirigido por Elizabeth Banks, foi lançado nos cinemas brasileiros. No filme, que mistura terror e comédia, um urso ingere grandes quantidades de cocaína que encontra na floresta e se torna uma máquina de matar, matando facilmente quem encontra. Apesar de exagerar e tomar liberdades criativas, “O Urso da Pólvora Branca” foi inspirado em um caso real que nada tem de engraçado.
A história real, da década de 80, apresenta uma diferença importante: na verdade, o urso não entrou em frenesi assassino, apenas morreu de overdose.
O caso aconteceu na Geórgia, nos Estados Unidos. Em 1985, um traficante de drogas transportou de avião 40 pacotes de cocaína, junto com um cúmplice. Ele teve que descartar os produtos, jogando-os para fora da aeronave, e pulou de paraquedas, amarrando alguns no corpo – o homem não conseguiu abrir o paraquedas e morreu na queda.
Quem primeiro encontrou toda a cocaína que caiu em uma floresta não foi um ser humano, mas sim um urso preto de 80 kg, que ingeriu grande quantidade da droga e morreu. O legista afirmou posteriormente que o estômago do animal morto estava “entupido” com cocaína.
Urso que morreu após ingerir cocaína virou atração turística nos Estados Unidos. — Foto: Stu Johnson
A trágica morte causada pela ação humana na natureza virou atração turística, com o corpo do urso empalhado e exposto em um shopping. O urso foi apelidado de “Urso de Cocaína” e “Pablo Eskobear” (uma combinação do nome do famoso traficante Pablo Escobar e “bear”, que significa “urso” em inglês) e sua imagem é usada para vender produtos.
Além do filme de ficção, foi lançado um documentário sobre o caso, chamado “Cocaine Bear: The True Story”.
No Brasil, suspeita-se que a cocaína chegou ao mar por meio de descarte ou esgoto
Tubarão da espécie Rhizoprionodon lalandii em laboratório; pesquisa encontrou cocaína em animais — Foto: Divulgação/Fiocruz
Segundo pesquisador da Fiocruz, há duas hipóteses para explicar por que a cocaína foi encontrada em animais: o descarte direto e o consumo por humanos, já que as estações de tratamento sanitário não conseguem filtrar a droga.
Ainda não há conclusões sobre o impacto da presença de cocaína nos tubarões nos seres humanos, mas os investigadores acreditam que o risco é mínimo, já que o contacto dos banhistas com o mar é esporádico e a água não é utilizada para cozinhar alimentos, por exemplo.
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