Clodo Ferreira se apresentou ao lado de ícones da música brasileira como Simone, Dominguinhos, Fagner, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Nara Leão e Ney Matogrosso, e marcou a história da música piauiense ao lado dos irmãos Climério e Clésio. O artista é responsável por grandes sucessos como “Ponta do Lápis” e “Revelação”. Reprodução O poeta, compositor e professor piauiense Clodo Ferreira morreu na manhã desta terça-feira (16), aos 72 anos, no Hospital Brasília, onde estava internado para tratamento de câncer. Natural de Teresin, Clodo foi um importante nome da música brasileira como instrumentista e compositor ao lado dos irmãos Climério e Clésio. Acompanhe o canal g1 Piauí no WhatsApp O compositor se apresentou ao lado de ícones da música brasileira como: Simone, Dominguinhos, Fagner, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Nara Leão, Ney Matogrosso, Zizi Possi e Rodger Rogerio. Em 2014, Clodo Ferreira apresentou alguns de seus sucessos na TV Piauí 1ª edição, na TV Clube: Clodo Ferreira na Piauí TV 1ª edição, na TV Clube, em 2014 A vida como músico Clodo nasceu em Teresina, em 30 de julho de 1951. Ainda jovem, aos 15 anos, mudou-se para Brasília. O poeta iniciou sua carreira em 1968, quando integrou o grupo Quadradões. Em 1972 participou do Festival de Música do Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB) e conquistou o primeiro lugar com a música “Placa luminosa” e o segundo lugar, com a música “Sino, sinal Aberto”. Em 1976, compôs a música “Ponta do Lápis”, gravada em dupla por Fagner e Ney Matogrosso em compacto simples lançado no ano seguinte. Também com Fagner compôs “Corda de aço”, gravada pelo parceiro no mesmo ano. Compartilhe essa notícia no WhatsApp Compartilhe essa notícia no Telegram No final de 1976, formou o grupo “Clodo, Climério e Clésio”, com seus irmãos. Foi lá que surgiu um dos maiores clássicos da música brasileira, o álbum “São Piauí”, lançado em 1977. Neste álbum, um dos destaques foi a música “Palha de arroz”, de Climério Ferreira, baseada no clássico da literatura piauiense homônima, da autora piauiense Fontes Ibiapina Livro e música tratam do incêndio criminoso que destruiu dezenas de casas de barro no centro de Teresina no início do século XX. “Revelação” (vídeo abaixo), lançada pela Fagner no mesmo ano A música figurou entre as músicas mais tocadas nas rádios de todo o país nos dois anos seguintes, além de ter entrado na trilha sonora da novela “Cara. a Cara” (TV Bandeirantes/1979) e teve regravações de outros artistas, como Simone, Mariama, Wando, Razão Brasileira e Engenheiros do Hawaii. Em 2016, lançou um álbum solo chamado “Clodo Ferreira”, e em janeiro de 2024. , lançou “Calendário”, primeiro álbum de sua carreira na música instrumental. E ainda em 2024, lançou também “Contelação de Palavras”, com dez músicas inéditas, em voz de violão. Atualmente Clodo era professor da Universidade de Brasília (UnB), função que exercia desde 1994. Faleceu em Brasília, onde morava com a família e lutava contra um câncer. Clésio, Climério (centro) e Clodo (à esquerda), grupo irmão que se uniu e lançou um dos maiores discos da música piauiense. Reprodução Legado Em entrevista ao g1, o integrante do grupo de reggae RegaPlanta, Pedro Barros, sobrinho de Clodo Ferreira, disse que tanto Clodo quanto Climério e Clésio foram grandes referências e influências para sua construção artística. “Cresci ouvindo Palha de Arroz e isso realmente nos deu um rumo. Eu mesmo fui influenciado por uma música que adoro, ‘Por um triz’, que é uma das músicas mais populares que sempre ouço”, relatou. Segundo Pedro, o tio, sempre reservado, faz parte da construção de uma arte que será eternizada. “Eles se complementaram e criaram uma arte eterna. Pra mim é um gostinho de infância, faz bem!”, comentou. Confira as últimas notícias do g1 Piauí Siga o g1 Piauí no Facebook, Instagram e Twitter VÍDEOS: Assista as notícias mais vistas da Rede Clube o
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