Esta semana, o g1 publica uma série de reportagens para revelar o trabalho de cam girls e cam boys de sucesso no Brasil; entenda o que é camming, uma prática comum no mercado adulto. Cam boy Paccoo em ensaio Divulgação/Paccoo Há três anos, Matheus Alves entrou no site Camera Prive e começou a fazer videochamadas com desconhecidos. Ele não mostrou o rosto, apenas outras partes do corpo – especialmente o pênis e a bunda. Em troca, ele recebia dinheiro de quem o assistia atuar diante das câmeras. Hoje conhecido como Paccoo, ele continua fazendo esse tipo de atividade, mas de uma forma diferente. Ele não só perdeu o medo de mostrar o rosto, como também insiste em expô-lo. Ele também assumiu de vez o título de cam boy. Esta semana, o g1 publica uma série de reportagens para revelar o trabalho de cam girls e cam boys de sucesso no Brasil. O conceito de “camming” foi popularizado na década de 2000 e refere-se ao ato realizado por cam girls (no caso das mulheres) e cam boys (no caso dos homens). São pessoas que, em troca de dinheiro, ligam uma câmera para realizar desejos alheios. Pedidos inusitados “A internet facilita a realização de qualquer fetiche”, diz Paccoo. “E a procura por isso é muito grande. Tem gente me procurando no Instagram, no Twitter, no Telegram e até no e-mail.” Ele também faz videochamadas por conta própria, em redes como o WhatsApp. Nesse caso, o lucro vai todo para ele, ao contrário do Camera Prive, que fica com uma parcela da venda do serviço. Além do Camera Prive, a performer possui perfis em sites de conteúdo adulto como Privacy e OnlyFans, fazendo postagens que vão além do camming. Os pedidos que ele recebe como cam boy variam. Eles vão desde conselhos cotidianos até apelos para que ele ejacule com o próprio pé. “Já tenho um preço pré-definido para o serviço. Normalmente cobro R$ 50 por uma videochamada de oito minutos. Mas, se quiserem me ver fazendo sexo com outra pessoa, o preço sobe para R$ 1.500.” Cam boy Paccoo em ensaio Divulgação/Paccoo Quem assiste “Quando entrei no Camera Prive, estávamos no meio da pandemia. Tinha muita gente lá”, diz Paccoo. “Lá as mulheres têm mais chances de negociar do que nós, homens. Mas mesmo assim há muitos homens trabalhando.” O público-alvo da Paccoo é masculino e, principalmente, gay. Ainda assim, ao contrário do que muitos pensam, as mulheres também o procuram para “sexting”, ou para “falar sacanagem”, nas palavras do cam boy. Embora sejam a minoria dos espectadores do camming, o público feminino também paga para interagir com cam boys e cam girls. Mas Paccoo ressalta que as mulheres tendem a ser mais discretas e preferem o sigilo, criando perfis falsos. Outra semelhança entre os fãs de camming, segundo ele, é a idade. Ele assume que a principal faixa etária de quem busca esse tipo de conteúdo na internet varia entre 25 e 50 anos. O performer também já trabalhou como namorado na web. Ele cobrava R$ 300 por semana para conversar virtualmente com clientes, que fingiam formar casal com ele. Mas Paccoo prefere ser cam boy. “Era para eu falar sobre coisas normais, do dia a dia, mas isso exigiu muito de mim… Quando se trata de falar bobagem, é mais fácil. Já sei o que tenho a dizer.”
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