A Secretaria da Mulher do Acre informou que as mulheres trans que ainda não conseguiram retificar seus nomes tiveram sua inscrição negada no programa. Mulheres trans não conseguem se inscrever no Programa Mulheres Mil no Acre Thiago Ataíde/Ascom Seduc O Ministério Público Federal (MPF) iniciou, na última segunda-feira (8), procedimento administrativo para apurar denúncia sobre o impedimento de mulheres trans de se inscreverem em carreiras profissionais cursos do Programa Mulheres Mil, do Ministério da Educação (MEC), que serão ministrados pelo Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec). g1 tenta contato com a área de comunicação do MEC. O Ieptec disse que nenhuma carta havia chegado à instituição até a última atualização deste relatório. O procedimento foi instaurado pelo procurador regional dos Direitos da Cidadania do Acre, Lucas Costa Almeida Dias, após tomar conhecimento do caso por meio da Secretaria da Mulher do Acre (Semulher). LEIA MAIS: ‘É nosso direito poder estudar’, diz primeira travesti formada em psicologia em universidade do Acre Escritora trans do AC lança coletânea de poesias baseadas em desgostos e experiências de vida: ‘Livro doloroso’ Com estudo sobre violência contra travestis , atriz é a 1ª estudante trans a concluir mestrado no Acre Coletivo de teatro LGBT+ ganha prêmio nacional por peça sobre pessoas trans espancadas até a morte no Acre Em depoimento ao MPF, Semulher afirma que Ieptec não tem condições de matricular mulheres trans que não tenham ainda corrigiram seus nomes, pois o sistema do MEC só aceita nomes considerados femininos na ficha cadastral. Segundo o procurador, o uso do nome social é assegurado, no âmbito da administração pública federal, pelo Decreto nº 8.727/2016, e, na administração pública estadual, pela Lei nº 3.355/2017, que justifica a investigação da possível violação de direitos denunciada por Semulher. O MPF solicitou esclarecimentos no prazo de 10 dias ao Ieptec sobre a suposta negação de registro de pessoas trans. Após receber as informações, o MPF analisará as medidas cabíveis para resolver o caso. Mulheres Mil Segundo o governo federal, o programa Mulheres Mil foi desenvolvido para atender mulheres de todo o país, com idade mínima de 16 anos, que vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica e/ou risco social, ou são vítimas de diversos tipos de violência. No Acre estão previstas mais de mil vagas para cursos em áreas como: assistência administrativa e financeira, puericultura, entre outras. O programa estará presente em sete municípios do Acre: Cruzeiro do Sul, Plácido de Castro, Rio Branco, Tarauacá, Capixaba, Brasiléia e Bujari. Totalmente financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o programa conta com o apoio do governo do Estado e de diversas instituições para oferecer formação, qualificação e oportunidades de trabalho para mulheres em situação de vulnerabilidade. Cartilha Trans é lançada no Acre VÍDEOS: g1
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