Um novo relatório do Ministério Público Eleitoral constatou irregularidades nas contas apresentadas pelo governador do Rio, Cláudio Castro, nas eleições de 2022. O Ministério Público Eleitoral aponta que uma única empresa, a Cinqloc Empreendimentos, contratada para fazer o trabalho de seleção de colportores eleitorais, motoristas, garçons, recepcionistas e demais funcionários de campanha, recebeu milhões de dólares, mesmo sem ter a estrutura necessária para realizar o serviço , e transferiu parte do dinheiro para um indivíduo.
No final de 2022, o MPE já havia constatado irregularidades e pedido o impeachment de Cláudio Castro e Thiago Pampolha. Em janeiro de 2023, a Justiça Eleitoral autorizou a quebra do sigilo bancário de seis empresas que receberam cerca de R$ 10 milhões do fundo eleitoral para prestar serviços à campanha de Castro. Desde então, o Ministério Público Eleitoral investiga o caso e agora o primeiro relatório foi anexado ao processo.
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Chamou a atenção do Ministério Público que, em 2022, durante a campanha, a única sócia da empresa Cinqloc Empreendimentos era uma mulher de 65 anos que não tinha histórico profissional. Somente entre setembro e outubro de 2022, Lúcia Helena Siqueira Lopes recebeu mais de R$ 2,6 milhões em 14 transferências feitas pela Cinqloc.
A Globonews conseguiu localizar Lúcia Helena, que negou ter trabalhado na campanha de Castro, e disse que seria sua nora quem saberia desse serviço. Evandreza Henrique da Silva é a nora citada. Tornou-se sócia do Cinqloc até 2022, mas deixou o cargo para concorrer ao cargo de deputada estadual na Alerj. Evandreza não foi eleita.
O Ministério Público Eleitoral tem pedido o impeachment do governador em diversas ações. No mês passado, o TRE absolveu Castro da denúncia que acusava ele, seu vice, Thiago Pampolha, e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Rodrigo Bacellar, de suposto abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022, envolvendo possíveis desvios no Ceperj e na Uerj. Agora, essa ação trata de outro processo: gastos indevidos durante a campanha.
A defesa do governador Cláudio Castro disse confiar na decisão da Justiça Eleitoral, que já aprovou as contas da campanha em dezembro de 2022. Segundo os advogados de Castro, a empresa que prestou serviços para a campanha já prestou esclarecimentos ao Ministério Público Eleitoral, com o apresentação de documentos que comprovassem a movimentação financeira, demonstrando que as informações iniciais do MP estavam erradas. A defesa alega que a Cincloq recebeu o valor de R$ 4,9 milhões, por meio de conta bancária exclusiva para empresas, sem transferência da contratante para pessoa física.
A defesa do vice-governador Thiago Pampolha disse que ele filiou-se à chapa vinte dias antes das eleições e não cometeu nenhum ato ilícito.
A CBN não conseguiu contatar Lúcia Helena Siqueira Lopes e Evandreza Henrique da Silva para uma vaga.
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