Lucinha teria intercedido para que Paes atuasse em favor de um projeto que favorecia os interesses das milícias da Zona Oeste do Rio. O Ministério Público do Rio pediu que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, seja ouvido como testemunha no processo que investiga a deputada Lucinha, denunciada por suspeita de envolvimento com a milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. O g1 entrou em contato com Paes e a prefeitura do Rio e aguardava um posicionamento até a publicação desta reportagem. A informação foi publicada pelo portal ICL Notícias. A denúncia contra Lucinha, assinada pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, afirma que Lucinha, chamada de “madrinha” por alguns milicianos do grupo de Zinho, atuou junto ao poder executivo municipal para fazer valer os interesses da organização criminosa. O miliciano Domício Barbosa de Souza, conhecido como Dom, um dos homens de confiança de Zinho, chefe da maior milícia do RJ. Reprodução TV Globo Um dos episódios teria acontecido no dia 6 de junho de 2021. Na ocasião, Ariane (assessora do deputado), também denunciada pelo MP, dialogou com o miliciano Domício Barbosa de Souza, conhecido como Dom, um dos homens de confiança de Zinho. Após a quebra do sigilo telefônico de Dom, as autoridades constataram o diálogo de Ariane com o miliciano. Na conversa, Dom pergunta sobre a data em que o prefeito Eduardo Paes (PSD) estaria presente na Zona Oeste. Segundo a denúncia, Ariane respondeu imediatamente e essa informação permitiu ao miliciano “se programar” e “retirar suas tropas armadas das ruas”, evitando assim que o Poder Público atuasse na identificação e prisão dos integrantes do grupo. Segundo o MP, Paes foi entrevistado pela Polícia Federal e confirmou que participou de reuniões com Lucinha, e disse que o parlamentar não costuma se envolver em assuntos relacionados ao transporte alternativo. Segundo Paes, provavelmente foi a única vez que ela lhe perguntou sobre o assunto. Recentemente, Lucinha teve seu afastamento da Alerj arquivado pelo Conselho de Ética, por quatro votos a dois. Porém, a decisão final poderá ser levada ao plenário da casa. Reunião na Zona Oeste Lucinha postou reunião com Paes e representantes da prefeitura na Zona Oeste Reprodução Segundo investigações, a participação de Lucinha era frequente. Num dos casos monitorados, Lucinha estava com Dom e agiu “de forma feroz” na defesa dos interesses econômicos da milícia. Nas conversas captadas, Lucinha ouviu do miliciano que seria interessante para o grupo “manter o sistema de brecha P5”. O MP indica que a fala de Domício se refere ao Sistema Local de Transporte Público (STPL) da área de planejamento 5 – AP5, que corresponde ao transporte de vans nos bairros da Zona Oeste. O controlo ilegal do transporte alternativo é a maior fonte de recursos da milícia na região. A denúncia apresentada pelos advogados do MP explica que em 2017 foi emitida a Resolução SMTR nº 2.906, que instituiu uma comissão para reavaliar os roteiros já licitados para o transporte alternativo no Rio. A resolução determinava que “durante a realização desses estudos, os permissionários poderiam circular livremente nas áreas de planejamento, sem observar o itinerário original”. Esta seção da legislação foi chamada de “brecha P5”. O MP concluiu que os diálogos mantidos entre Lucinha e o miliciano Dom em setembro de 2021 já demonstram que o deputado trabalhou junto ao Poder Executivo para manter a “brecha P5”, a pedido do miliciano. Segundo investigações sobre a Operação Batismo, que resultou no afastamento de Lucinha, Paes e o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevalle, estiveram na Zona Oeste no dia 12 de setembro para uma reunião sobre o assunto. Lucinha postou o disco em suas redes sociais, assim como Paes. Lucinha também participou de outra reunião, no dia 14 de setembro, desta vez na prefeitura, sobre o mesmo tema.
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