A confusão aconteceu no estádio Jonas Duarte, em Anápolis, cidade do centro goiano, durante partida da divisão de acesso do campeonato goiano.
A ação visa apurar eventual responsabilidade do policial militar envolvido na ocorrência. As investigações estão sendo realizadas e foram solicitadas informações sobre medidas adotadas pelo Comando Correcional e Disciplinar da Polícia Militar de Goiás.
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Jogador deu depoimento
O atleta prestou depoimento, nesta quinta-feira (11), na central de flagrantes da Polícia Civil. Ramon Souza disse que houve uma discussão entre o goleiro do Centro-Oeste – que jogava contra o Grêmio – e um gandula. E, ao tentar acalmar a situação, foi baleado.
“Foi uma discussão. Eu já estava me acalmando e foi quando a polícia chegou, e aí aconteceu o incidente. O policial tomou uma atitude precipitada e atirou em mim. Nesse momento, ele empurrou um dos nossos atletas e apontou a arma na direção do rosto dele. Aí foi o momento que eu ouvi ele e pedi para ele abaixar a arma, né? no momento em que dei um passo para trás, ele disparou”, explica.
O médico do Grêmio Anápolis, Diego Bento, afirmou que o atleta teve lesão com perda de pele e queimadura de terceiro grau na coxa esquerda. Ele recebeu atendimento médico na ambulância ainda no estádio.
Ramon Souza disse que não esperava que isso acontecesse e que não sabe quando retornará aos campos.
“Achei que nunca chegaria a esse ponto. Foi mais uma briga, empurrões e empurrões, normal, como futebol. Não houve, tipo, uma briga, tipo, uma surra. Em nenhum momento se isso aconteceu, ganhei um ponto, fiquei emocionado ali mesmo, no estádio”, completa.
Toda a cena foi capturada por câmeras de segurança. Em um vídeo, é possível ver quando um soldado atira em um jogador de perto. Clique aqui e assista.
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O que dizem os envolvidos?
O Grêmio Anápolis emitiu nota de repúdio. O clube informou que tomará as medidas cabíveis para que o responsável seja punido.
O Ministério do Esporte disse, em nota, que a atuação desproporcional e violenta da Polícia Militar é “inaceitável e deve ser veementemente repudiada”. Disse ainda que a conduta vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte.
A Federação Goiana de Futebol afirmou, em nota, que cenas como essa não deveriam fazer parte do cenário do futebol, principalmente no nível profissional. A nota destacou que acredita na eficácia dos processos da Corregedoria da Polícia Militar para repreender fatos e condutas inapropriadas.
A Polícia Militar informou, em nota, que foi decidida a abertura de Inquérito Policial Militar para apurar os fatos com o devido rigor. Ele também disse que não tolera qualquer má conduta.
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