Moacyr Oliveira Jesus, 51 anos, começou a ser investigado após denúncia feita pelos pais da vítima no ano passado. Moacir Oliveira Jesus, 51 anos, foi condenado a 14 anos de prisão. Reprodução O fisioterapeuta e monitor de futsal Moacir Oliveira Jesus, de 51 anos, foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado, por estuprar uma adolescente de 12 anos, em outubro de 2023, durante um campeonato de futsal, em Nobres, a 151 km de Cuiabá . A decisão foi assinada pelo magistrado Daniel Campos Silva de Siqueira, na última sexta-feira (23). Clique aqui para acompanhar o canal do g1 MT no WhatsApp g1 tenta contato com a defesa de Moacir. A denúncia partiu dos pais do aluno, que registraram boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) denunciando que o filho teria sofrido abuso sexual por parte do monitor que o acompanhou no campeonato. Entenda o caso O casal, morador de Cuiabá, disse que tem três filhos e que os filhos sempre praticaram esportes. Nos campeonatos, os pais relataram que os acompanham, porém, neste evento em Nobres, o casal não pôde ir por causa do trabalho. Essa foi a primeira vez que ele foi sozinho a uma competição, segundo sua família. Aproximadamente 20 crianças teriam ido de ônibus com professores e monitores para o evento esportivo na cidade vizinha. A mãe da vítima, que é assistente social, disse que deixou o filho dentro do veículo junto com colegas e professores. Segundo a mãe, o ônibus saiu no dia 12 de outubro. No dia 15, que seria o último dia do evento, seu filho ligou para ela para contar que uma professora enfiou a mão no short em um dormitório. Ele disse que tinha jogo do Cuiabá e a professora disse que ia assistir ao jogo e chamou os meninos. Eles foram e deitaram-se numa esteira com a professora. Ele adormeceu e disse que acordou com a professora roçando nele. Ele disse que sentiu o professor passando a mão por baixo do short e na bunda. Aí ele se assustou, levantou e foi embora, disse na época. A assistente social contou que o filho ficou acordado a noite toda esperando o amanhecer para sair do local. Às 5h30 ele ouviu os cozinheiros preparando o café da manhã e saiu do alojamento. Às 6h, a criança ligou para a mãe para relatar o ocorrido. A assistente social ligou para a mãe de outro aluno, amigo do filho, que também estaria no evento esportivo. Ela disse que o pai da vítima iria buscá-lo. A mãe do colega levou a criança para um hotel onde ficaram até a chegada do pai. Ela ainda ligou para um dos professores que estava lá e relatou a situação. A professora contou que interrogou o suspeito e disse que a criança estava com febre e delirando. Outros pais contataram a família da vítima relatando casos semelhantes envolvendo o mesmo suspeito. O pai da vítima, que é empresário, disse que depois de buscar o filho, consolaram o filho e pediram que ele contasse tudo aos profissionais com quem conversaria na delegacia. Apoio psicológico O empresário relatou ainda que procurou apoio psicológico para a vítima e que o filho mais velho também se sentiu culpado por não ter viajado com o irmão. Segundo a família, o filho teve diversas crises de ansiedade. Os pais disseram que procuraram a instituição responsável pelo acompanhamento das crianças e, no dia seguinte ao crime, o professor suspeito do crime foi demitido do cargo. Clique aqui para acompanhar o canal g1 MT no WhatsApp
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