O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que tem tentado sensibilizar os agricultores para abandonarem o uso do fogo na gestão da produção agrícola. A declaração foi dada em agenda em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, para o lançamento do Plano Safra em Minas Gerais.
Na ocasião, o ministro comentou a situação dos incêndios florestais que assolam o país, inclusive Minas Gerais. Só entre a última sexta-feira e esta segunda-feira, os bombeiros registraram quase 700 ocorrências de incêndio, sendo nove delas em unidades de conservação.
Na visão de Paulo Teixeira, num cenário de mudanças climáticas, o uso do fogo nas propriedades não gera ganhos para a agricultura, pelo contrário, pode causar prejuízos imensos, além de danos aos biomas.
“Acho que temos que aumentar a mecanização e abandonar o uso do fogo. Entendo também que precisamos conversar com os agricultores para fazerem um trabalho preventivo nos aceiros, para evitar que o fogo se espalhe dentro das propriedades. que, por acaso, incendiaram criminosamente imóveis”, comentou.
Durante visita a Belo Horizonte, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, anunciou mais de R$ 7 bilhões em crédito rural no âmbito do Plano Safra. O recurso é destinado a agricultores familiares, de acordo com sua faixa de renda, com taxas de juros que vão até 6%. Para a produção de alimentos, a taxa de juros é ainda menor, de 3%, chegando a 2% para as produções agroecológicas.
O objetivo do Plano Safra é garantir o abastecimento interno de alimentos, reduzindo os preços ao consumidor. O ministro destacou que entre as possibilidades para os agricultores contemplados está o investimento em máquinas.
“O Brasil tem baixa mecanização na agricultura. Atualmente, só 20% da agricultura familiar é mecanizada. A agricultura do agronegócio é toda mecanizada e nossa meta é triplicar esse percentual na agricultura familiar. Por isso criamos uma linha para quem quiser comprar um pequeno trator, uma máquina e mecanizar sua produção, pagará apenas 2,5% de juros”, afirmou.
Outro anúncio feito pelo ministro foi a saída oficial da Ceasa Minas do Programa Nacional de Desestatização do governo federal. A Central de Abastecimento de Minas Gerais havia sido incluída no plano de privatizações de gestões anteriores, o que gerou críticas de prefeitos.
Segundo Paulo Teixeira, o Ceasa Minas entrará agora em um programa de fortalecimento e modernização do BNDES. Atualmente, as unidades Supply Center estão localizadas em Contagem, Uberlândia, Juiz de Fora, Governador Valadares, Barbacena e Caratinga. No ano passado, foram comercializadas mais de 2 milhões de toneladas de produtos somente na unidade de Contagem, com faturamento financeiro de 10 bilhões de reais.
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