Meses após prometer reduzir velocidade na Avenida Lúcio Costa, Paes ainda não implementou medida | Rio de Janeiro

No último sábado, o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta foi atropelado e morto no Recreio dos Bandeirantes por um BMW em alta velocidade. O motorista, o influenciador Vitor Vieira Belarmino, está foragido e deletou suas redes sociais após o acidente. Testemunhas relatam que o veículo estava em alta velocidade e dirigia perigosamente.

A polícia encontrou o BMW com marcas de colisão em um condomínio no Recreio, sugerindo consumo de álcool no momento do acidente.

Com 18 km de extensão, a estrada liga a Barra da Tijuca ao Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

Os empresários Jorge Rodrigues e Nair Alt, que moram na região, dizem que infrações aos limites de velocidade são comuns.

“Tem muitas motos aqui, mas de vez em quando vemos alguns carros meio envenenados passando e acho que nem a polícia consegue pegá-los”, disse Jorge.

“Os importados, onde as pessoas estão tipo brigando, a gente vê que é complicado e é todo dia. Tem moto também, as pessoas sobem nelas, passam em uma velocidade muito alta. Mas um ser humano, um casal, vimos o vídeo do casamento, parece coisa de filme, né?

O engenheiro de trânsito Marcus Quintela, da Fundação Getúlio Vargas, destacou a falta de fiscalização e conscientização coletiva.

“Do Recreio do Bandeirante ao Leme, onde a velocidade máxima permitida é de 70 km por hora. Este estudo é um estudo técnico que a Sete Rios tem condições de desenvolver, mas, independentemente desse estudo, deve haver monitoramento através de radares. espaço entre os radares. Campanha contínua de educação no trânsito. Pelo menos minimizar acidentes como esse ou tentar evitar esses acidentes”, explica.

Outro caso de grande repercussão foi o do modelo Bruno Krupp. Em julho de 2022, ele atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, enquanto andava de moto a mais de 150 km/h em Lúcio Costa. Krupp, sem licença, foi preso em flagrante e teve sua prisão preventiva decretada por homicídio com possível dolo.

Em dezembro de 2020, o ex-jogador do Botafogo Marcinho atropelou e matou dois professores enquanto dirigia em alta velocidade e bêbado na estrada. Marcinho foi condenado a três anos e seis meses de prisão por homicídio culposo, mas a pena foi substituída por serviço comunitário.

A CET-Rio foi incumbida de apresentar uma proposta de redução de velocidade, mas a prefeitura ainda não se manifestou sobre a demora na implementação das mudanças prometidas.