Apesar da perda de potência, o novo motor tem resposta ágil e o consumo de combustível é um dos mais baixos do mercado. A novidade chega para concorrer com Yamaha NEO 125 e Haojue Lindy 125. Honda Elite 125 2024 tem quatro opções de cores: verde metálico, branco, prata e vermelho Divulgação | Honda A Honda Elite 125 chega ao mercado por R$ 12.966, com alterações para se manter entre as duas scooters mais vendidas no Brasil. Possui motor novo, sistema start-stop para economizar combustível e assento mais confortável. Segundo o levantamento mais recente da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), a Elite 125 aparece em segundo lugar entre os scooters mais vendidos no Brasil, com 12.276 unidades vendidas no primeiro semestre deste ano. Perde apenas para sua marca irmã, a Honda PCX 160, que conquistou mais de 30.558 consumidores com proposta e preço maiores. Nas demais fabricantes concorre com: Yamaha NEO 125 por R$ 12.790 e Haojue Lindy 125 por R$ 13.438. O Haojue Lindy deve passar por uma reformulação ainda este ano, já que seu motor ainda é carburado, tecnologia ultrapassada e que o Programa de Controle de Poluição de Motocicletas, Motocicletas e Ciclomotores (Promot 5) não permitirá a partir de 2025. O NEO carece de equipamentos, como como a falta de painel digital e sistema start-stop, e o consumo fica abaixo do Elite. Porém, o chassi do scooter Yamaha sai na frente por contar com rodas de 14 polegadas, que lhe conferem mais potência para superar as irregularidades da estrada. A importância das scooters As scooters dominaram o mercado e não precisam de números para comprovar que se tornaram uma das preferências dos brasileiros. Basta olhar para as ruas das grandes cidades e perceber que o número desse tipo de motocicleta cresceu significativamente após a pandemia. Grande parte desse crescimento se deve à facilidade de pilotagem. Ainda segundo a Fenabrave, o segmento com maior participação no mercado de motocicletas é o segmento City, que inclui modelos como a Honda CG 160 (a mais vendida desde 1976) e a Yamaha Factor. As scooters já representam 36% do mercado de motocicletas Texto inicial do plugin Mas a participação das scooters cresceu no último ano. Em 2023, de janeiro a junho, as scooters e CUBs representaram 32% das vendas. No primeiro semestre de 2024, o segmento tinha 36% de participação de mercado. Um crescimento de 4%, o que representa o maior percentual deste segmento desde 2019. Confira abaixo a participação deste segmento na comparação de vendas do primeiro semestre dos últimos cinco anos: 2019: 34,53% 2020: 34,03% 2021: 33,35% 2022: 35,97% 2023: 32,23% 2024: 36,02% “A queda em 2023 se deve à falta de alguns componentes para a fabricação dessas scooters. Em 2024, esse fornecimento foi normalizado”, relatou Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos. “A partir deste ano prevê-se um crescimento porque há outros players a entrar no mercado e a aderir ao conceito de mobilidade mais acessível”, acrescentou. Diferentemente das motocicletas tradicionais, as scooters possuem transmissão automática, o que torna o aprendizado muito mais intuitivo para quem acabou de tirar a carteira de moto. Para dirigir, basta acelerar e frear. LEIA MAIS Honda traz novas tecnologias para Pop 110i ES para se manter viva no mercado; veja outras opções Conheça a Bajaj, gigante indiana que produzirá 20 mil motos por ano no Brasil VÍDEO: testamos o primeiro Tesla Cybertruck no Brasil, ao lado de Danielzinho Grau Honda pede recall para proprietários do Sahara 300 por desligamento de motor Novo farol é em LED e em peça única Divulgação | Honda Segundo números compilados pela Honda, a Elite é a primeira motocicleta para 62% dos compradores. Grande parte do público é composto por mulheres (60%). A segunda geração da Elite 125 chega após seis anos com um motor completamente novo para atender aos requisitos do Promot 5, o Programa de Controle de Poluição do Ar para Motocicletas. As lâmpadas traseiras são halógenas. Divulgação | O Honda News g1 testou a Elite 125 esta semana, em lançamento oficial organizado pela Honda. Apesar de novo, o motor de 123,9 cm³ perdeu 1 cv de potência em relação à geração anterior, totalizando 8,2 cv e 1 kgfm de torque. O suficiente para carregar até 150 kg, que é o peso máximo que a moto pode carregar. Por outro lado, a potência e o torque chegam com menos esforço, bastando girar levemente a alavanca do acelerador para obter um bom desempenho. O motor 125 conta com duas novas tecnologias: ESP (Enhanced Smart Power), que nada mais é do que a utilização de materiais com baixo índice de atrito para melhorar o funcionamento das peças internas do motor. Texto inicial do plugin O outro é o ISS, Idling Stop System, que funciona como start-stop. Ao parar em um semáforo, por exemplo, o sistema desliga o motor da motocicleta por alguns instantes para economizar combustível e reduzir a emissão de poluentes. Ao menor giro da alavanca do acelerador, o sistema eletrônico reinicia o motor em uma fração de segundos e ele está pronto para decolar. O ISS elimina a necessidade de alternador e motor de partida, pois reúne a função de ambos em uma única peça. Em relação ao conforto, a suspensão dianteira permanece a mesma da geração anterior. A traseira é nova, e tem opção de três níveis de ajuste. Ou seja, você pode personalizar a dureza do sistema de acordo com o peso de cada ciclista. Texto inicial do plugin Porém, os pneus de 10 polegadas na dianteira e 12 na traseira ainda fazem da vida de quem anda no asfalto castigado das grandes cidades um verdadeiro calvário para as costas. Para se ter uma ideia, as rodas de uma motocicleta City são de 18 polegadas, como na CG 160. E diz o ditado: rodas maiores passam por cima de obstáculos maiores. Rodas com aros menores copiam as imperfeições do solo e transferem tudo para o motorista. Apesar da tentativa da Honda de deixar o Elite mais confortável com seu assento mais largo, a física é implacável e não permite milagres com rodas tão minúsculas. É uma característica que se repetiu no antecessor do Elite, o Honda Lead (descontinuado em 2016), que tinha aros nas mesmas medidas. Texto inicial do plugin O painel de instrumentos agora é 100% digital e dividido em duas partes. Acima estão informações como velocidade máxima e rotação do motor. Existe também uma barra chamada “ECO”, com a qual é possível mensurar o quão “econômico” o piloto está no desempenho do Elite. Na parte inferior, dados como consumo instantâneo e médio, quilometragem total e parcial, nível de combustível e autonomia. A bagageira do novo Elite é ligeiramente mais larga Texto inicial do plugin Esteticamente, o Elite 125 é mais alto, mais longo e mais largo. O farol é de LED e conta com luzes diurnas na parte superior da dianteira, para chamar mais atenção dos motoristas ao redor. A lanterna e os piscas, no entanto, possuem lâmpadas halógenas. Sob o assento, o porta-malas é mais largo, mas cabe apenas um capacete aberto. Esta é outra conveniência importante das scooters em relação às motocicletas tradicionais. Ter espaço para deixar o capacete e não precisar carregar o item para cima e para baixo é uma grande vantagem. Outro destaque são os dois ganchos para pendurar sacolas e sacolas com peso de até 1,5 kg cada. Com eles é possível fazer pequenas compras e ter a certeza de que não vão rolar pelo caminho e, com isso, a usabilidade do Elite 125 foi bastante melhorada. Gancho suporta sacolas e sacolas com peso de até 1,5 kg Divulgação | Honda Economia de combustível é destaque dos scooters Na prática, o principal diferencial do Elite foi a adoção de guidão mais alto. Isso permitiu que pessoas mais altas subissem na bicicleta sem bater os joelhos na peça e tornasse a pilotagem mais segura. Na verdade, a posição de condução melhorou significativamente em comparação com o modelo anterior. O peso abaixo do banco do motorista proporciona um centro de gravidade concentrado, o que auxilia nas mudanças de direção. Quem anda de moto sabe que mudar de direção rapidamente é fundamental para garantir a segurança, principalmente dos iniciantes, público-alvo deste modelo. Yamaha NEO tem rodas de 14 polegadas na dianteira e traseira Divulgação | A velocidade máxima da Yamaha Elite 125 é de 89 km/h. A aceleração de 0 a 60 km/h — já que não chega a 100 km/h — é alcançada em 9,8 segundos. Um desempenho que está longe de ser de tirar o fôlego, mas que tem um propósito diferente: economia de combustível. E nesse aspecto podemos dizer que surpreende. Medições realizadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia revelam que o Elite 125 2024 atinge média de 49,9 km/h em circuito misto (urbano e rodoviário). Porém, em nosso primeiro contato com a moto, o consumo médio foi de 51,9 km/l em um teste urbano de 58 km. No teste realizado pelo g1, alcançamos consumo médio de 51,9 km/l Vinicius Montoia | g1
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