A sexta audiência do caso está marcada para 31 de janeiro, no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste. Os réus respondem em liberdade. Esta etapa do processo será utilizada pelo juiz para decidir se leva o acusado ao júri. O interrogatório dos policiais militares ainda não foi agendado. Jovens mortos em Paraisópolis Arte/TV Globo A Justiça de São Paulo marcou a sexta audiência do caso que ficou conhecido como “Massacre de Paraisópolis” para as 10h do dia 31 de janeiro de 2025. Estão aguardados os depoimentos de oito testemunhas de defesa convocadas pela Justiça . Clique aqui para se inscrever no canal g1 SP no WhatsApp São testemunhas dos 12 policiais militares acusados da ação que deixou nove jovens mortos e outros 12 feridos no dia 1º de dezembro de 2019 durante um baile funk na comunidade da Zona Sul. “Os réus não serão interrogados”, segundo o Tribunal de Justiça (TJ), em nota. Ainda não há data para quando será agendado o interrogatório dos arguidos. Os agentes da Polícia Militar (PM) são responsáveis pelo homicídio doloso de nove jovens (por terem corrido o risco de matá-los ao encurralá-los em um beco de Paraisópolis) e lesões corporais da mesma forma possível a 12 vítimas ( por correr o risco de machucá-los). Um 13º agente que foi acusado de expor pessoas ao perigo ao lançar explosivos sobre elas (quando não tinham saída) beneficiou de medida prevista em lei e teve o processo suspenso por dois anos caso cumprisse algumas medidas impostas pelo Tribunal . Todos os réus são livres para responder pelos seus crimes. Os 12h deverão comparecer à sessão que acontecerá no plenário dez do Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. O processo de homicídio determina as responsabilidades dos PMs pelas mortes das vítimas. Na primeira audiência, em 25 de julho do ano passado, foram ouvidas nove testemunhas de acusação e uma comum às partes. A segunda audiência ocorreu no dia 18 de dezembro de 2023 com a participação de três testemunhas, duas das quais eram investigadores e consultores forenses e a terceira, uma testemunha protegida. Na terceira audiência, em 17 de maio de 2024, o Tribunal ouviu mais dez testemunhas. Na quarta audiência, no dia 26 de junho, foram ouvidas mais cinco testemunhas. E na quinta audiência, no dia 2 de agosto, foram ouvidas duas testemunhas. A audiência probatória é uma etapa do processo que permite ao Tribunal decidir se existem provas suficientes de que os arguidos cometeram um crime. Caso isso se confirme, o desembargador Antonio Carlos Pontes de Souza, do 1º Tribunal do Júri, levará os acusados ao júri popular e marcará a data do julgamento. Indenização MP-SP denuncia PMs pela morte de nove pessoas em Paraisópolis Segundo a Defensoria Pública, os familiares das vítimas já foram indenizados pelos assassinatos cometidos pelos PMs. Os pagamentos ocorreram em 2021 por determinação do governo de São Paulo após representação do órgão. Segundo o Ministério Público (MP), há quatro anos agentes da Polícia Militar entraram em Paraisópolis e prenderam as vítimas em um beco sem saída, causando a morte de nove jovens. Oito deles foram por asfixia e um por trauma, segundo laudo pericial da Polícia Técnico-Científica. Nenhum dos mortos morava no bairro. A acusação é da procuradora Luciana Jordão. A polícia alegou que estava perseguindo dois suspeitos de roubo que estavam em uma motocicleta – que nunca foram encontrados. Em sua defesa, disseram ainda que as vítimas morreram acidentalmente após serem pisoteadas após um tumulto causado pelos bandidos. Mais de 5 mil pessoas se divertiram no local e fugiram após a intervenção policial, segundo vídeos gravados por testemunhas e câmeras de segurança e que acabaram sendo compartilhados nas redes sociais na época (veja esta reportagem). Segundo o Ministério Público, a polícia fechou vias de acesso ao baile e impediu que os participantes saíssem de um beco da comunidade. Depois começaram a atacar os jovens, causando transtorno. Vídeos de agressões Justiça decide se policiais do Massacre de Paraisópolis vão a júri popular Vídeos gravados por moradores mostram as agressões durante a dispersão. Ainda segundo denúncia do Ministério Público, os policiais utilizaram cassetetes, garrafas, cassetetes de ferro e spray de pimenta. Um dos policiais lançou um morteiro contra a multidão. Em seguida, a polícia jogou bombas contra as vítimas. Muitas pessoas não conseguiram sair do beco e morreram sufocadas, pressionadas umas contra as outras. Um laudo necroscópico confirmou que a maioria deles morreu por asfixia por asfixia indireta. Além da condenação, a MP exige a fixação de valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelas infrações. Atualmente, todos os PMs acusados no caso do Massacre de Paraisópolis estão afastados do patrulhamento de rua, mas continuam trabalhando administrativamente na corporação. Apenas um dos policiais acusados não permanece mais na força: foi expulso por ter cometido infração disciplinar grave e sem relação com a morte dos nove jovens. A Polícia Militar não informou qual foi a irregularidade. Réus do 12h Veja abaixo quem são os réus do 12h acusados de envolvimento nas mortes das vítimas em Paraisópolis e por quais crimes eles são responsáveis. Outro PM acabou tendo o processo suspenso por estar envolvido no caso da explosão de uma bomba: tenente Aline Ferreira Inácio – acusada de homicídio subtenente Leandro Nonato – sargento homicida João Carlos Messias Miron – cabo homicida Paulo Roberto do Nascimento Severo – homicídio Luís Henrique dos Santos Quero – homicídio (ex-cabo PM; foi expulso da corporação por outros motivos não divulgados) Cabo Gabriel Luís de Oliveira – soldado homicídio Anderson da Silva Guilherme – soldado homicídio Marcelo Viana de Andrade – soldado homicídio Mateus Augusto Teixeira – soldado homicídio Rodrigo Almeida Silva Lima – soldado homicídio José Joaquim Sampaio – soldado homicídio Marcos Vinicius Silva Costa – PM homicídio com processo suspenso Soldado José Roberto Pereira Pardim – foi acusado de explosão (mas teve o caso suspenso pelo fato de a pena que poderia receber ser menor de quatro anos de prisão) 9 mortos após ação policial ‘Paraisópolis: 3 atos, 9 vidas’: filme quer mostrar que ação em baile funk foi um massacre Eles são acusados de participar do assassinato de nove pessoas; veja quem são as vítimas e como morreram: Mateus dos Santos Costa, 23 anos, morreu por trauma Gustavo Xavier, 14 anos, morreu por asfixia Marcos Paulo Oliveira, 16 anos, morreu por asfixia Gabriel Rogério de Moraes, 20 anos velho, morreu por asfixia Eduardo Silva, 21 anos, morreu por asfixia Denys Henrique Quirino, 16 anos, morreu por asfixia Dennys Guilherme dos Santos, 16 anos, morreu por asfixia Luara Victoria de Oliveira, 18 anos, morreu por asfixia Bruno Gabriel dos Santos, 22 anos, morreu por asfixia Segundo o Ministério Público (MP), há quatro anos a polícia militar entrou em Paraisópolis e prendeu as vítimas em um beco sem saída, causando a morte de oito delas por asfixia e uma devido a traumas. A acusação é da procuradora Luciana Jordão. A polícia alegou que estava perseguindo dois suspeitos de roubo que estavam em uma motocicleta – que nunca foram encontrados. Em sua defesa, disseram ainda que as vítimas morreram acidentalmente após serem pisoteadas após um tumulto causado pelos bandidos. Batalhão de polícia é mais letal Protesto de moradores nesta quarta-feira (1), no centro de São Paulo, em memória dos dois anos da morte de 9 jovens de Paraisópolis. ALLISON SALES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O batalhão da Polícia Militar responsável pela ação que deixou nove jovens mortos e outros 12 feridos no “Massacre de Paraisópolis” é o mais mortífero da cidade de São Paulo, segundo relatório do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Centro Especializado em Cidadania e Direitos Humanos (NECDH) da Defensoria Pública. Segundo o estudo, ao qual o g1 teve acesso, o 16º Batalhão matou 337 pessoas entre 2013 e 2023. Nenhum dos outros 30 batalhões regulares da capital paulista acumulou tantas “mortes decorrentes de intervenções policiais” (MDIP) quanto o 16º nos últimos dez anos. Em geral, os réus do caso alegam por meio de suas defesas que dois suspeitos que estavam na motocicleta, que nunca foram identificados ou presos, entraram na festa e atiraram na direção dos veículos que os perseguiam, causando pânico entre os presentes, que correram para um beco onde eles teriam tropeçado um no outro. O local não tem saída e é conhecido como Viela do Louro. Segundo a polícia, houve resistência dos frequentadores, que teriam atacado os agentes com paus, pedras e garrafas. A polícia disse que, por questões de segurança, foi necessário o uso de bastões, balas de borracha, bombas de gás e bombas atordoantes para dispersar a multidão que participava do evento. Entre 5 mil e 8 mil pessoas participaram do tradicional Baile DZ7 naquela manhã na comunidade de Paraisópolis. O ritmo do funk ecoou pelos alto-falantes, animando os jovens que se reuniram para celebrar a vida nas periferias de três ruas: Rodolfo Lutze, Iratinga e Ernest Renan. LEIA MAIS: ‘Massacre de Paraisópolis’: Justiça ouvirá testemunhas de defesa dos 12 PM acusados de matar 9 jovens durante baile funk em 2019 em SP ‘Massacre de Paraisópolis’: Justiça encerra 4ª audiência de instrução para decidir se leva 12 PM a júri após ouvir vítimas e familiares PM que diz comemorar mortes de criminosos em vídeo de YouTuber americano é acusado de 9 homicídios no ‘Massacre de Paraisópolis’ ‘Massacre de Paraisópolis’: Tribunal encerra 3ª audiência para decidir se leva 13 PMs ao júri após ouvir vítimas e familiares Justiça aceita denúncia do MP e torna réus 12 policiais militares acusados do assassinato de 9 jovens em Paraisópolis
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