O Jornal Nacional ouviu especialistas sobre a proposta do Brasil e da Colômbia de realizar novas eleições ou formar um governo de coalizão na Venezuela. O Jornal Nacional ouviu analistas sobre a proposta do Brasil e da Colômbia de realizar novas eleições ou formar um governo de coalizão na Venezuela. O tempo é outro trunfo nas mãos de Nicolás Maduro. Na opinião dos analistas, o presidente venezuelano se fortaleceu diante das propostas de mediação. “É muito difícil organizar eleições credíveis na Venezuela, um país onde todas as instituições – Parlamento, Justiça, especialmente Justiça Eleitoral – são controladas pelo governo Maduro. Portanto, mesmo uma nova eleição provavelmente não seria uma eleição totalmente livre. Essas propostas são sinais, não diria de desespero, mas são tentativas de manter a conversa baseada nesta observação que existe hoje, apenas uma grande probabilidade. cenário, ou seja, Maduro permanece no poder, a menos que a comunidade internacional consiga apresentar propostas viáveis tanto para ele quanto para a oposição”, afirma Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais – FGV. Segundo Oliver Stuenkel, analista político da Fundação Getúlio Vargas, a atual escalada autoritária na Venezuela revela as limitações do Brasil para resolver o impasse. “O Brasil é a principal potência da América do Sul, ocupa metade do território, tem metade da população, metade da economia sul-americana. Mas a sua influência política na Venezuela é limitada. governos de extrema-direita que procuraram o diálogo com Hugo Chaves e Maduro, mas também tentativas de governos de direita para aumentar a pressão sobre a Venezuela”, afirma. Maduro se fortaleceu diante de propostas de mediação, avaliam analistas Jornal Nacional/Reprodução A postura do Brasil também está ajudando Maduro a ganhar tempo, segundo o professor da USP Feliciano Guimarães. “Primeiro era publicar a ata. Agora, esta semana, é: fazer novas eleições. A impressão que se tem é que a política externa brasileira está sendo conduzida pelos fatos e não controla os fatos. E isso, do ponto de vista Do ponto de vista estratégico é muito ruim, porque a chance de sucesso, de atingir seus objetivos, está cada vez menor. Houve um erro inicial, na minha interpretação, de como lidar com Maduro, você. teria meios de influenciá-lo e isso não aconteceu”, diz Feliciano Guimarães, professor do Instituto de Relações Internacionais da USP. As eleições na Venezuela tiveram irregularidades sem precedentes nas democracias contemporâneas, diz o papel da ONU Brasil na busca por uma. A solução é a dimensão da importância do país para a região. Não é novidade que a crise na Venezuela ultrapassa as fronteiras do país. Além do interesse mundial no petróleo venezuelano, milhões de refugiados têm fugido de um regime autoritário e do colapso económico. há pelo menos dez anos. Em 2023, mais de 192 mil venezuelanos chegaram ao Brasil. Até junho de 2024, eram mais 92 mil. E só nos últimos 18 dias, desde a eleição, mais 5,5 mil entraram pela fronteira com Roraima. No total, quase 600 mil venezuelanos vieram para o Brasil e ficaram aqui nos últimos oito anos. Mais de 7,7 milhões de pessoas deixaram a Venezuela na onda migratória. A maioria se espalhou pela América Latina e Caribe. E foram precisamente os dois países fronteiriços que assumiram o papel de negociadores da nova crise política: a Colômbia e, sobretudo, o Brasil. O cientista político Guilherme Casaões afirma que encontrar uma solução de longo prazo não é uma tarefa fácil. “Há uma segunda questão que também é muito importante, que é que o Brasil é uma democracia consolidada. E o fato de ser uma democracia consolidada exige que a política externa brasileira defenda também a democracia, uma defesa normativa da democracia. o que está acontecendo na Venezuela poderia ser uma possibilidade, a entrega da ata poderia ser uma possibilidade. Mas, aparentemente, uma negociação entre a oposição e o governo seria o ponto mais fundamental para qualquer resultado que se construísse. existe para ser sustentável no longo prazo”, diz Guilherme Casaões, cientista político e professor da FGV LEIA TAMBÉM Venezuela: Lula diz que ‘não quer se comportar com paixão’ em relação às eleições e que Maduro ‘deve uma explicação’. ‘Não reconheceremos um governo se essas atas não aparecerem’, diz Amorim sobre a Venezuela
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