Um dia após a votação, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela proclamou a vitória de Nicolás Maduro. Mas a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirma que as eleições foram fraudadas e que tem provas da vitória de Edmundo Gonzalez.
- Baixa participação dá força à oposição para questionar vitória de Maduro na Venezuela, diz especialista
A segunda-feira (29) foi marcada por manifestações nas ruas de Caracas e em pelo menos 12 estados da Venezuela após a confirmação da reeleição de Maduro para mais seis anos de mandato.
No estado de Fálcon, extremo norte do país, os manifestantes derrubaram uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez, antecessor e padrinho político de Nicolás Maduro.
Estátua de Hugo Chávez sendo demolida na Venezuela. — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A falta de divulgação das atas tem sido um dos principais pontos de desconfiança em relação aos resultados eleitorais. As atas são boletins que registram os votos em cada urna e que não foram devidamente apresentados pelas autoridades venezuelanas.
O governo de Nicolás Maduro expulsou embaixadores e diplomatas de sete países que contestaram os resultados eleitorais.
Segundo o governo venezuelano, representantes da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai atacaram a soberania nacional. O Panamá cortou relações diplomáticas com a Venezuela e suspendeu voos entre os dois países.
Por enquanto, o governo brasileiro não reconhece nem contesta a reeleição de Maduro.
A expectativa é que o presidente Lula só fale depois de conversar com o assessor internacional Celso Amorim, que retorna nesta terça da Venezuela.
Nesta segunda-feira (29), o embaixador se reuniu com Maduro e exigiu a publicação da ata de votação. Amorim também se reuniu com o candidato da oposição, Edmundo Gonzales, que teria reconhecido a importância do Brasil como mediador no processo.
Brasil, Colômbia e México articularam uma nota conjunta para expressar preocupação com a falta de transparência nas eleições. O governo brasileiro decidiu aguardar a divulgação da ata para reconhecer ou condenar a proclamação do resultado da vitória de Maduro.
Os únicos que felicitaram Maduro pela sua vitória foram os governos da Rússia, China, Irão, Honduras, Bolívia, Qatar, Cuba e Nicarágua.
Conselho dos Estados Americanos se reúne
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e candidato presidencial Edmundo González Urrutia — Foto: Federico Parra/AFP
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos deverá se reunir nesta quarta-feira (31) para discutir o impasse eleitoral na Venezuela.
A reunião de emergência foi solicitada pelos Estados Unidos, Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai. O Brasil não está no grupo que solicitou a reunião.
No documento, os representantes do grupo afirmam que o seu objectivo é emitir uma resolução que salvaguarde a vontade popular prevista na Carta Democrática.
Atacado por Maduro em seu discurso de vitória, o presidente argentino Javier Milei gravou uma mensagem ao povo venezuelano.
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