Lobos-marinhos são flagrados descansando em praias no litoral de SP

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Segundo o Instituto Biopesca, contactado pelos moradores, os animais serão monitorizados até regressarem ao mar. O biólogo revelou que os leões marinhos costumam descansar nas praias durante o período de migração. Focas-marinhas são avistadas descansando em praias do litoral de SP Duas focas subantárticas (Arctocephalus tropicalis) foram avistadas descansando em praias de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Segundo o Instituto Biopesca, contactado pelos moradores, os animais não parecem apresentar ferimentos. Eles serão monitorados até retornarem ao mar. Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 Santos no WhatsApp Segundo o Instituto, que administra o Projeto de Monitoramento das Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), os animais foram avistados na noite do último domingo (14) e na manhã de segunda-feira (15) em diferentes Localizações. Ao g1, o biólogo marinho Alex Ribeiro explicou que é comum o aparecimento de animais nesta época do ano, que corresponde ao período migratório. Eles foram encontrados na faixa de areia e não apresentam ferimentos externos. “É comum o aparecimento desses animais nesta época do ano, quando as correntes mais frias acabam trazendo os alimentos para perto do litoral. Normalmente eles vêm para a praia, descansam após um longo período de migração e voltam ao mar manualmente.” Segundo ele, os animais costumam descansar de 24 a 48 horas nas praias. “A menos que ele esteja fraco, tenha alguma lesão ou tenha tido alguma interação negativa com uma rede de pesca. Aí ele acaba ficando mais um pouco”, disse. Lobos-marinhos são avistados descansando em praias do litoral de SP Reprodução Em nota, o Instituto Biopesca revelou que uma equipe vem se revezando no monitoramento dos animais desde que foi chamada aos locais. A vigilância será mantida até o retorno dos animais à água. A organização revelou ainda que os animais só serão resgatados caso não consigam regressar ao mar. Ao avistar um desses animais, os moradores devem acionar os órgãos ambientais para auxiliá-los e manter distância. “O ideal é não chegar perto, não tentar interagir. É um animal silvestre.” Alex explicou que o animal pode morder para tentar se defender. Para acionar o serviço de resgate do Instituto Biopesca, que monitora o trecho entre Praia Grande e Peruíbe, a agência deve ser acionada em horário comercial pelo telefone 0800-642 -3341 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos



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