Representantes do partido no Rio de Janeiro veem o PT como distante da esquerda. Dirigentes do PSOL criticaram, nesta quinta-feira, a posição do ex-deputado Marcelo Freixo após o ex-aliado do partido pregar a votação pela reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD) já no primeiro turno. O político concorreu duas vezes à prefeitura do Rio pelo partido. Candidato do PSOL a prefeito neste ano e ex-colega de Freixo na bancada da Câmara, o deputado federal Tarcísio Motta disse ao colunista Bernardo Mello Franco que está “decepcionado” com o apoio a Paes. Eleições 2024: Jurema está pronta para a maratona eleitoral EXTRA tem cobertura Especial: Conteúdo exclusivo inclui projeto em parceria com universidades e foco em dez cidades Outras figuras que lideram o partido, como o deputado federal Chico Alencar e a vereadora Luciana Boiteux, avaliaram o posicionou Freixo como um “retrocesso” e disse que o ex-aliado perde espaço para o próprio Tarcísio na esquerda do Rio de Janeiro. Na quarta-feira, Freixo argumentou à reportagem do GLOBO que eleger Paes no primeiro turno seria derrotar o bolsonarismo, liderado pela candidatura de Alexandre Ramagem (PL). Freixo, hoje petista e presidente da Embratur, disse que “se alguém pensa que derrotar Paes é tão importante quanto derrotar o bolsonarismo, não está entendendo a realidade” da política. Na quinta-feira, ao colunista Bernardo Mello Franco, Tarcísio reagiu às declarações de Freixo dizendo que o ex-aliado “acabou perdendo coerência e legitimidade” ao recuar de antigos cargos ao concorrer ao governo do Rio em 2022. Na época, filiado ao PSB , Freixo disse não apoiar mais questões como a legalização da maconha, afastando-se da esquerda. — Freixo tornou-se um enigma para seus antigos companheiros. Seu apoio a Paes não me surpreende, mas causa tristeza e decepção — disse Tarcísio ao colunista. Ao GLOBO, o deputado Chico Alencar afirmou que o ex-torcedor vive com uma “casca para se reinventar”. O deputado afirmou que o PSOL votará em Paes num hipotético segundo turno contra Ramagem, mas classificou de “retrocesso” a decisão de formar “uma aliança muito ampla até com apoiadores de Bolsonaro” no primeiro turno. A referência é ao fato do deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, estar entre os apoiadores do atual prefeito. — Freixo tem um histórico de irresignação, de combatividade. Parece que ele está descartando isso, num “adaptacionismo” que lhe tira até o carisma e a grande atratividade que tinha como figura pública — disse Chico. Pelo PSOL, além de ter acumulado eleições para o Legislativo entre 2006 e 2018, Freixo concorreu à prefeitura do Rio em 2012 e 2016. Em ambas, foi rival do grupo político de Paes. O desafio de Amorim Na quinta-feira, o PSOL pediu à Justiça Eleitoral que barrasse a candidatura do apoiador de Bolsonaro Rodrigo Amorim (União) à prefeitura do Rio. Amorim foi condenado por violência política contra o vereador Benny Briolli (PSOL), de Niterói. Em nota, Amorim afirmou que a condenação não passou por todas as instâncias judiciais, e afirmou que tem condições de concorrer.
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